Há um ano entendíamos que o Clube precisava de uma mudança de rumo significativa, para retomar sua atuação em defesa dos engenheiros e da Engenharia brasileira. Se este já deve ser normalmente o papel de nossa entidade, todos sabem que, em um momento de expressivo crescimento econômico do país, a participação deve ser ainda maior, pois somos fundamentalmente profissionais do desenvolvimento.

E quando falamos em desenvolvimento, não defendemos o modelo que quer que o país cresça a qualquer preço, mas aquele que investe na educação, gera empregos qualificados, expande e fortalece o mercado interno, consolida a indústria nacional e apoia a agricultura familiar. O que cria novos caminhos para o país - como energias alternativas, crescimento da malha ferroviária e hidroviária, tecnologia de ponta e que saiba manejar e preservar o meio ambiente. Nesse sentido, o papel do engenheiro assume proporções bem mais abrangentes.

Estamos lutando em defesa dos nossos recursos naturais. Que estes, especialmente o pré-sal, permitam retirar milhões de brasileiros da pobreza.  Lutamos em defesa de uma política industrial que permita a organização de empresas nacionais inseridas em parques industriais e de serviços sofisticados e geradores de empregos qualificados.

Na construção de um modelo de desenvolvimento economicamente igualitário e ambientalmente sustentável o papel do engenheiro é estratégico. E as novas gerações que ajudarão a desenvolver esse modelo precisam encontrar no Clube um ambiente propício ao debate e ao esclarecimento. Precisamos repensar o Brasil e refazer nossas práticas. Escapar das armadilhas históricas que reproduziram durante séculos um modelo de desenvolvimento gerador de uma desigualdade perversa. É nesse sentido que o Clube deve atuar, fomentando o debate e buscando soluções para o país que já é apontado como uma das potências emergentes do século 21.

Dentro dessa perspectiva, conduzimos as eleições deste ano para renovação do Terço do Conselho Diretor, que marcaram uma ainda tímida mas vigorosa recuperação da participação dos associados. A presença de votantes foi quase o dobro das ocorridas nas últimas eleições de renovação do terço.

O projeto era e é ter um clube aberto, que possibilite a participação dos associados, que valorize as Divisões Técnicas e que traduza nossas ideias e propostas em ações que possam influenciar as mais diferentes políticas da Engenharia, em todos os níveis de poder. Em resumo, é estar em sintonia com a própria História do Clube, da qual tanto nos orgulhamos.

Nosso objetivo é ampliar o quadro social do Clube, com ênfase nos engenheiros jovens que cheios de esperança sonham desenvolver uma carreira de engenharia e ajudar o Brasil a alcançar um desenvolvimento sustentável e maduro, digno do potencial que o país evidencia.

O Clube de Engenharia tem muito a oferecer a esses jovens. O convívio com os profissionais que fizeram dessa casa um bastião de resistência em defesa da nossa tecnologia e das nossas empresas estatais ou privadas, a troca de conhecimentos técnicos e a defesa conjunta das nossas bandeiras.
Para atingir esses objetivos conclamamos uma verdadeira união do quadro social. Passado o calor da disputa eleitoral, típico do jogo democrático, temos que cerrar fileiras nessa luta para que possamos dar um salto de qualidade no nosso desenvolvimento em direção a uma nação justa, sem pobreza, democrática, sustentável, com igualdade de oportunidades para todos os brasileiros e solidária com outras nações mais pobres que a nossa.

A Diretoria

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