A legislação nacional que regula o rádio e a televisão é anterior ao uso dos satélites, de uma época em que poucos tinham televisores (preto e branco) em casa. Em 2007 houve o primeiro movimento no sentido de se atualizar as leis que regulam as telecomunicações no país e, desde então, o Clube de Engenharia tem participado ativamente do processo, apoiando os debates da sociedade civil acerca do tema. 

Em 2011, o Clube dará mais um passo nesse processo. Através do trabalho da sua Divisão Técnica de Eletrônica e Tecnologia da Informação (DETI), um documento já aprovado pelo Conselho Diretor será encaminhado ao novo governo com a posição dos segmentos sociais que integram o ciclo de debates no Clube. 

Entre as diretrizes defendidas pelo Clube de Engenharia estão a convergência tecnológica, a manutenção do controle público sobre os meios de comunicação, a valorização da cultura brasileira e do aumento do nível cultural da sociedade, a democratização do acesso à informação e o desenvolvimento tecnológico que leve à expansão das empresas genuinamente nacionais. Algumas propostas como o tratamento de serviço público à banda larga buscando a universalização, o estabelecimento de regras que limitem a participação de capital estrangeiro na área, a proibição da propriedade cruzada, o impedimento à formação de monopólios e oligopólios, o fortalecimento da Telebrás e a implantação plena do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) também estão no documento. 

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