O Clube de Engenharia apresentou, dia 5 de maio, a palestra da engenheira civil Telma Salesa Santana da Silva, sobre Tecnologia Alternativa no Tratamento de Água de Abastecimento e Esgoto Sanitário pelo Tanino Vegetal. O tema, como destacou o chefe da Divisão de Engenharia Ambiental do Clube de Engenharia (DEA), Ibá dos Santos, é muito oportuno por ser abordado, justamente, em tempos de crise hídrica e mudanças climáticas.

Além do uso para tratamento de água e esgoto sanitário, o tanino é uma substância antioxidante, conhecida por retardar o envelhecimento precoce. É também usado na indústria farmacêutica, como adstringente, antídoto em contaminação por metais pesados e alcaloides, antisséptico, cicatrizante, e estudos apontam também para sua característica anticancerígena.

Estudos

O objetivo geral do trabalho sobre o tanino e sua divulgação é a saúde e medidas para melhorar a qualidade da água consumida e o esgoto sanitário atendendo aos padrões de potabilidade estabelecidos no Brasil.

“Nossas análises foram testadas com amostras da água de abastecimento do Guandu e esgoto da Fiocruz, com o objetivo de desenvolver uma alternativa de fácil manuseio, mais econômica, com menor índice de toxidez comparado com o sulfato de alumínio. Através dessas análises, concluímos sua eficiência na redução das condições indesejáveis”, esclareceu Telma.

Sobre o uso do tanino como tratamento alternativo, a engenheira afirmou que, no Brasil, a tecnologia não é usada nem em pequenas nem em grandes comunidades, mesmo sendo o país mais rico em árvores taníferas. A Argentina, no entanto, explora melhor o tanino, mesmo não tendo tantas árvores taníferas”.

Benedito Rodrigues, chefe da Divisão de Recursos Minerais (DRM) do Clube, questionou sobre a possibilidade do tanino ser ou não uma substância tóxica para os peixes. Telma negou a possibilidade do tanino ser tóxico e afirmou que, muito pelo contrário, ele melhora a parte biológica da água.

A palestra foi promovida pela Divisão de Atividades Técnicas (DAT), Divisão Técnica de Engenharia do Ambiente (DEA), Divisão Técnica de Recursos Naturais Renováveis (DRNR), Divisão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), Divisão Técnica de Urbanismo e Planejamento Regional (DUR) e pela Divisão Técnica de Recursos Minerais (DRM).

 

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