Inconformismo em relação às condenações de professores da UFRJ

O Clube de Engenharia manifesta seu inconformismo em relação à injustificada sentença da juíza Caroline Vieira Figueiredo, da 7ª Vara da Justiça Federal ao condenar os professores Carlos Antonio Levi (ex -reitor da UFRJ), Raymundo de Oliveira (ex-presidente do Clube de Engenharia) e outros dirigentes da UFRJ da gestão 2011/2015.

De acordo com a juíza, a condenação se deveu a atos administrativos para pagamentos de despesas realizadas pela Fundação Universitária José Bonifácio da UFRJ.

Condenações desta natureza são provocadas pelo equivocado uso acrítico das normas que regem a utilização, na administração da Universidade, de recursos advindos de projetos de pesquisa contratados pelas Fundações. Assiste-se, desde o governo Temer, a uma escalada de ações policiais e judiciais que, sob a capa de combater desmandos administrativos, visam destruir a autonomia universitária. As ações, necessárias, de fiscalização do uso do dinheiro público, não podem servir para destruir reputações, nem o patrimônio cultural da Universidade brasileira.

A DIRETORIA

 

NOTÍCIA JORNAL O FLUMINENSE (28/02/2019 às 21:35)

"A 7ª Vara Criminal da Justiça Federal condenou na quinta-feira (28) Carlos Antônio Levi da Conceição, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e outros membros de sua gestão, que durou de 2011 a 2015, por crimes de peculato frente à administração da unidade de ensino. A decisão é da juíza federal Caroline Vieira Figueiredo, que acolheu denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

Segundo a sentença da Justiça Federal, o ex-reitor teria lesado os repasses para a Fundação Universitária José Bonifácio, que cuida das finanças da UFRJ, em R$ 2,1 milhões. Para fazer os repasses do dinheiro público para a fundação, segundo a sentença, Conceição permitia o pagamento da chamada “taxa de administração”, de 5%, o que gerou os desvios de verbas e caracterizou o peculato."

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