Renovado, Conselho Diretor se prepara para grandes desafios

Depois de três dias de encontros, debates e exercícios de cidadania e democracia, as eleições do Clube de Engenharia de 2019 terminaram em clima de afirmação e defesa de suas principais bandeiras, em um movimento único na construção de pontes que unam o país rumo ao desenvolvimento social e econômico.

A chapa Engenharia e Desenvolvimento elegeu todos os seus candidatos ao Conselho, com destaque para Ibá dos Santos, o conselheiro mais votado em 2019. Além dele, foram eleitos para integrar o Conselho Diretor no triênio 2019 - 2022: Abílio Tozini, Alan Arthou, Alexandre Almeida, Cláudia Morgado, Felipe Pupe, Flavio Miguez, Lucas Getirana, Luiz Bevilacqua, Luiz Cosenza, Manuel Martins, Mariano Moreira, Miguel Fernández, Paulo Alcântara, Paulo Dias, Regina Moniz, Ricardo Latgé, Rivamar Muniz, Tadachi Takashina e Tatiana Ferreira. Pela chapa Nosso Clube de Engenharia foram eleitos Clovis Nery, Fernando Tavares, José Araújo, Elisabete Maia e Regina Maldonado.

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“Com sua tradição democrática, o Clube acaba de promover um evento onde a disputa é feita com solidariedade e respeito. Terminado o pleito eleitoral, todos nós, juntos, vamos prosseguir defendendo a Democracia, a Soberania e a Engenharia”, comemorou o primeiro vice-presidente Sebastião Soares.

Momento especial
O clima de confraternização, comum nas eleições do Clube, dividiu espaço com a grande preocupação com os rumos do país, que vive a maior crise das engenharias de sua história. O ex-presidente Raymundo de Oliveira destacou que “as eleições acontecem em momento muito especial. A engenharia brasileira está sendo sistematicamente destruída. Há uma lógica que busca destruir as possibilidades do Brasil como Nação Soberana. O momento de eleições, de renovação do Conselho do Clube de Engenharia é quando isso deve ser discutido. Espero que os novos conselheiros venham com garra porque o Brasil precisa de heróis para enfrentar esse momento difícil”, destacou.

Passaram pelo salão expressivos representantes da Engenharia e do Brasil, como Saturnino Braga, ex-senador e ex-prefeito do Rio, e Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras. Entre os debates que permearam os encontros e o exercício do voto estavam, além da preocupação com a crise na Engenharia, a certeza do papel do Clube na luta pela reversão do atual cenário. “Entre as associações do Rio de Janeiro, o Clube tem uma importância fundamental por ter participação consagrada nos eventos de interesse da cidade e da Nação. A importância desse momento é nacional pela relevância do Clube no cenário político do país”, declarou Saturnino.

Estrella também destacou os desafios que o Conselho Diretor precisará enfrentar: “Creio que especialmente essa eleição irá consolidar e aprofundar uma ação do Clube de Engenharia nos trabalhos de convencimento da opinião pública para nos acompanhar na oposição ao desmonte do Estado Brasileiro e, principalmente, da Engenharia Brasileira. A indústria está sendo desnacionalizada e isso impacta diretamente engenheiros e o desenvolvimento científico e tecnológico”, apontou o geólogo.

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