Entrevista com Pedro Celestino sobre a venda da Embraer

O jato E175 foi o avião comercial da Embraer com mais entregas em 2018. Foto: embraer.com.br

Fonte: Paulo Moreira Leite, canal 247

Os acionistas da Embraer aprovaram o acordo sobre a venda da divisão comercial da empresa para a Boeing, durante assembleia geral extraordinária realizada no dia 26 de fevereiro. Pelo acordo, a Boeing deverá pagar US$ 4,2 bilhões por 80% da nova companhia. A Embraer ficará com os 20% restantes. A assembleia foi uma das etapas finais para decidir o rumo do negócio com a Boeing, que dependia do aval dos investidores, e o acordo ainda precisa ser autorizado pelas autoridades regulatórias. Segundo a Embraer, 96,8% dos votos válidos foram favoráveis à transação, com a participação de aproximadamente 67% de todas as ações em circulação.

Na opinião de Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia, há tempo para intervenção do governo brasileiro até serem finalizadas as condições contratuais da venda. O risco de perda da empresa está em seu corpo técnico: "A Embraer é a nossa empresa de maior valor tecnológico. Dos seus 18 mil funcionários, 7 mil são engenheiros. O que é importante na Embraer é a sua cabeça, a sua capacitação tecnológica, dada pelo conjunto de profissionais especializados que nela trabalham", afirma o presidente do Clube de Engenharia.

Veja a entrevista completa aqui.

 

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