O Dia Internacional da Mulher e a luta diária por respeito

 

A reflexão que hoje se sobrepõe a todas as homenagens é a necessária conscientização dos níveis de desrespeito e ódio aos quais as mulheres continuam submetidas. Foto: Pixabay.

Desde que o mundo é mundo, em todos os países e sociedades, vozes femininas ecoaram, clandestinas ou não, na luta por se fazer ouvir em defesa da vida. Muitas morreram exatamente por isso, outras fizeram história.

Lutas operárias e movimentos políticos contra o machismo e o patriarcado, desigualdade salarial, violência doméstica e sexual, direito de votar e ser votada, de ir e vir, enfim, de ser a protagonista de sua própria história, levaram a que seus movimentos instituíssem, na década de 60, o 8 de março como um dia de luta. A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, reconheceu, oficialmente, a trajetória das mulheres contra as desigualdades e a discriminação de gênero, criando o Ano Internacional da Mulher e oficializando o 8 de março.

A reflexão que hoje se sobrepõe a todas as homenagens é a necessária conscientização dos níveis de desrespeito e ódio aos quais as mulheres continuam submetidas diariamente, em família, no trabalho e em sociedade. Pesquisas e estatísticas confirmam o quanto se destacam em todo o mundo, cada vez mais em áreas que antes sequer podiam imaginar. Enquanto cresce a participação efetiva em todos os setores, na mesma proporção cresce a violência que sofrem no Brasil e no mundo.

O cenário é muito grave. O Clube de Engenharia convoca toda a sociedade brasileira a cerrar fileiras na defesa das causas femininas, em prol da vida e da humanidade. É hora de combatermos a violência, construirmos a cultura do respeito e contribuirmos para a construção de uma sociedade justa e igualitária, sem qualquer tipo de preconceito.

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