Clube de Engenharia alertou prefeitura do Rio sobre melhores soluções para enchentes

Após as chuvas que alagaram o Rio no último sábado (12), com destaque para a Praça da Bandeira, onde a prefeitura inaugurou recentemente um piscinão e onde foram registrados graves prejuízos, especialistas do Clube de Engenharia foram consultados pela mídia local sobre causas, efeitos e soluções para o recorrente problema das enchentes na cidade.

Em entrevista ao programa Repórter Rio, da TV Brasil, o chefe da Divisão Técnica de Recursos Naturais Renováveis do Clube de Engenharia, professor Jorge Rios, defendeu  a posição da entidade sobre o que deve, ou já deveria ter sido feito, para minimizar os estragos causados pelas águas.  

O Clube vem alertando “que a melhor solução para a cidade, em especial na região da grande Tijuca, seria o túnel extravasor que levaria o Rio dos Macacos, Rio Rainha, na Gávea, Rio Maracanã e Rio Joana diretamente para o mar”, afirmou. Segundo o especialista, "em lugar nenhum se acaba com enchentes, mas podemos reduzir seus efeitos”, lembrando que a pior enchente sempre pode acontecer. “A pior que vi registrada na cidade foi em 1966".  

"O Clube já defendeu essa solução várias vezes, a prefeitura foi chamada para debater o tema  e não foi", disse o engenheiro, que criticou obras interrompidas e muitas vezes não retomadas. Rios elogiou a atuação da Cumlurb na limpeza de galerias, a iniciativa do município em multar quem joga lixo no chão e deu ênfase à importância de se educar a população.  

Também o conselheiro do Clube de Engenharia, Luiz Carneiro, expôs a posição do Clube em defesa do túnel extravasor em entrevista à reportagem do R7. De acordo com Carneiro, os piscinões da região da Tijuca foram mal localizados e a obra não foi concluída no local correto. "Os locais escolhidos não foram onde hidraulicamente precisava-se, e sim os locais que estavam disponíveis", declarou. Acesse aqui para assistir a matéria do R7 na íntegra.

 

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