O novo momento vivido pelo Clube de Engenharia, com o início da gestão Pedro Celestino, é histórico. Resulta da unificação das diversas linhas de pensamento existentes nesta entidade centenária, fruto da percepção da gravidade da situação que o país atravessa. Essa união impulsionada por tal cenário não significa a implantação do pensamento único em nossa entidade; pelo contrário, consolida a pluralidade de opções ideológicas e políticas aqui existentes e fortalece o exercício democrático, consagrado por gestões que nos precederam. 

O Brasil é um país por construir e o enfrentamento de tal desafio precisa resultar em um desenvolvimento soberano e sustentável, com autonomia tecnológica, econômico-financeira e política no contexto internacional, bem como socialmente inclusivo, em benefício do povo brasileiro. Para tanto é imprescindível contarmos com a competência e o conhecimento acumulado por nossas empresas de engenharia e por todos os seus profissionais, de todos os níveis e funções, ao longo de mais de meio Século. É um precioso acervo técnico e empresarial do qual não podemos abrir mão.  

Estamos iniciando a implementação do que foi proposto em nosso Programa de Ação, organizando Grupos de Trabalho (GTs) constituídos por associados, por participantes das Divisões Técnicas Especializadas do Clube e, também, por não associados, provenientes da academia – professores e alunos de pós- -graduação em engenharia –, de entidades de classe, de empresas do setor, da indústria e de instituições de pesquisa e desenvolvimento. Tais GTs deverão produzir estudos, propostas e ações para que o Clube de Engenharia possa atuar, com eficácia, em defesa da engenharia e de um desenvolvimento brasileiro que apresente os atributos acima referidos.

Os GTs abordarão setores diversos, tais como: reformulação do modelo de geração, transmissão e distribuição, que transformou a energia elétrica em commodity com extraordinária elevação tarifária; preservação integral do sistema de partilha na exploração do Pré-Sal e do papel protagonista reservado à Petrobras nessa exploração; de logística e mobilidade urbana, habitação e saneamento básico, citando apenas alguns dos temas setoriais a serem abordados. Além disso, buscaremos explicitar características, meios e modos de implementar um Projeto Estratégico Nacional para as próximas décadas, elaborado e implementado por iniciativa da sociedade política, mas que tenha a participação institucional, republicana, das instâncias federativas e a participação social assegurada à população. Com isso teremos um projeto hegemônico, com objetivos de longo prazo, apropriado pelo Estado em todas as instâncias e por todos os estratos da sociedade civil. 

Para finalizar, periodicamente prestaremos contas aos associados e à sociedade do andamento de nossos trabalhos e dos resultados alcançados. 

 

A Diretoria

 

 

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