Exibição do documentário "Crônica da Demolição"

O Clube de Engenharia entra no circuito de sessões especiais, prévias à estreia nos cinemas comerciais, do documentário em longa-metragem "Crônica da demolição". Com a direção de Eduardo Ades, o filme traz um panorama sobre a demolição do Palácio Monroe, antiga sede do Senado, no centro do Rio de Janeiro. A sessão começará às 19h, no auditório do 22º andar, e será seguida de um breve debate com o diretor, assim como o historiador Daniel Levy Alvarenga. A produção é da Imagem-Tempo e o trailer pode ser conferido aqui.

Eduardo Ades é diretor, roteirista e produtor de cinema. Sócio-fundador da Imagem-Tempo. Como diretor e roteirista, realizou o longa documental “Crônica da demolição” (melhor documentário no BIFF) e o curta de ficção “A Dama do Estácio” (2012, ganhador de 20 prêmios). Trabalha na montagem de “Torquato Neto, Anjo Torto”, no roteiro de seu primeiro longa de ficção, “A mudança”, e no documentário “Barragem”, sobre a tragédia de Mariana (MG). Produtor executivo de “Morro dos Prazeres” (Maria Augusta Ramos, 2013) e “Yorimatã” (Rafael Saar, 2014), além de diversos curtas.

Daniel Levy de Alvarenga é formado em direito pela PUC-Rio e Advogado da União na Coordenação de Patrimônio da Procuradoria Regional da União (AGU) do Rio de Janeiro. Doutorando em Ciências Jurídicas Políticas pela Universidade Autônoma de Lisboa. Historiador pela PUC-Rio e mestrando em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), linha de pesquisa "Patrimônio, Ensino de História e Historiografia".

Na sua dissertação intitulada “Palácio Monroe: a construção de um vazio”, analisa a historiografia a respeito da destruição do Monroe abordando as disputas ocorridas entre os diversos atores e grupos envolvidos na sua demolição, dando destaque para a resistência realizada em prol do Palácio pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. Se tomarmos a perspectiva de que a cidade é um lugar de memória, os monumentos do passado, embora não sejam os únicos, constituem-se em lugares de memória. E a luta por esta memória como meio para obter uma identidade é uma constante, principalmente nos centros urbanos. Assim, a demolição do Palácio Monroe serve como um bom exemplo para o debate a respeito da construção da memória e do esquecimento social.

Saiba mais sobre o filme aqui e na página do Facebook.

Promoção:
Diretoria de Atividades Culturais e Cívicas

Serviço:
Dia 08/05 às 19h
22º andar do Clube de Engenharia
Av. Rio Branco, 124 - Metrô Estação Carioca

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