No dia 21 de março o Clube de Engenharia recebeu o físico Laércio Antonio Vinhas, Diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear, que lançou um olhar técnico sobre o cada vez mais grave desastre nuclear que se abateu sobre o Japão após o terremoto seguido de tsunami no início do mês. 

Laércio apresentou uma linha do tempo e explicou em detalhes todos os pontos envolvidos no acidente nuclear de Fukushima, já considerado o segundo mais sério da história e traçou um paralelo com o Brasil. Segundo ele, não é necessário se preocupar, uma vez que, por inúmeros motivos, o acidente ocorrido no Japão jamais poderia acontecer em Angra 1 e 2, que possuem tecnologia diferente da usina de Fukushima. “As usinas brasileiras utilizam a tecnologia PWR (Pressurized Water Reactor), que daria uma margem de manobra bem maior em caso de um incidente inesperado. 

Laércio esclareceu, ainda, que todas as medidas de segurança envolvendo o controle dos aeroportos e a entrada de alimentos importados do Japão estão prontos para serem colocados em prática, embora ainda não tenha sido necessário.

 

 

 

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