Após anos de uma tímida atuação nas rodadas de licitações de blocos de petróleo no país, a Petrobras tem hoje uma postura competitiva na área petrolífera, lançando mão de alta competência exploratória e conhecimento profundo das bacias geológicas adquiridas ao longo de décadas de monopólio estatal, aumentando consideravelmente a capacidade de novas descobertas. 

Segundo Estrella, é preciso agir agora para que o país realmente usufrua dos investimentos que serão feitos nos próximos anos por causa do pré-sal. “O pré-sal pode ser uma grande oportunidade de desenvolvimento ou uma gigantesca ameaça para o país”. O alerta tem bases sólidas em números preocupantes. A Petrobras investirá US$ 110 bilhões entre 2010 e 2014 no Brasil. Desse montante, 72% serão investidos em desenvolvimento da produção. Ao analisar as empresas que serão as destinatárias finais desses investimentos em exploração e produção, chega-se à conclusão de que 66% são de empresas sob controle estrangeiro e apenas 34% possuem controle nacional. Precisamos aproveitar o novo momento trazido pelo pré-sal para fortalecer as empresas genuinamente brasileiras”. O tema trazido por Estrella ao Conselho Diretor será tratado em matéria especial no próximo Jornal do Clube de Engenharia.

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