Proteção das construções contra calor proveniente da incidência direta de luz solar

Recebemos na DCO, a pedido do Diretor Jaques Sherique para exame e opinião de uma ideia denominada Sombrero para Estruturas destinada à  Casas e Prédios de apartamentos, inventado pelo jovem Evandro Silva Cruz que, convidado a nos apresentar e explicar em maiores detalhes o seu invento disse tratar-se de uma solução para proteção das construções  minorando os efeitos da irradiação solar direta sobre as paredes externas como uma espécie de simples bloqueador de luz solar trazendo conforto para o interior dos imóveis, proporcionando, além do conforto térmico e vedação, economia de energia elétrica pela utilização de menos refrigeração pelos aparelhos de ar condicionados ou mesmo substituindo os mais potentes por outros de menor valor de BTU, mais baratos.

Aduziu que é bem conhecido o uso de vários tipos de revestimentos dos mais variados materiais para paredes com o mesmo propósito, no entanto, a presente solução não é de revestimento pois não é necessária a utilização de material isolante térmico para paredes que jamais receberão incidência de luz solar. Trata-se de um recurso prático principalmente para aquelas construções que já estão prontas e, precisam de proteção solar sem ter que passar pelo inconveniente de refazer toda a alvenaria.

Explicou que o funcionamento do sistema seria análogo ao das persianas, só que fixados nas paredes externas por hastes verticais que suportam lâminas horizontais de 2 a 5 mm de espessura que poderiam ser retráteis ou removidas, espaçadas das paredes em 5 a 10 cm para se criar a coluna de ar isolante.

O invento cobriria toda a parte nua das paredes externas e, no caso dos espaços de janelas funcionaria como uma persiana.

O desenho esquemático confeccionado pelo autor do invento mostra detalhes de sua constituição com hastes e lâminas de alumínio, PVC, acrílico, plástico, madeira, etc. O formato dos sombreiros pode ser qualquer imaginável: quadrado, retangular, etc. O mesmo se dá com cor, textura, relevo, etc.

Disse-nos o jovem Evandro que o custo dos materiais é bastante baixo , se   de PVC seria de R$17,00/m², proporcionando o custo/benefício em alta escala com manutenção simples de limpeza e substituição no longo tempo, devido às intempéries os parafusos e algumas partes móveis.

A parte estética poderia perfeitamente se adequar aos projetos de arquitetura/decoração sem maiores empecilhos.

Os sombreros poderão também proteger as lajes da mesma forma como se fosse um telhado, assim como as caixas d’agua, deixando assim a água armazenada sempre fresca durante todas as horas do dia.

É possível também criar mini-esteiras para proteção destas caixas d’águas da incidência de luz solar para deixar a água mais fria. Neste caso, os sobreros seriam interligados por fios de nylon (ou outro material) ao invés do uso de barras de alumínio de fixação. A esteira daria maior maleabilidade no uso dos sombreiros, podendo este modelo ser usado para proteção das paredes e lajes.

Adicionalmente, conforme a intenção do comprador pode-se criar sombreros especiais como painéis eletrônicos, banner’s, etc. Ou mesmo com células foto-elétricas para armazenar energia solar, e o próprio comprador poderá revender a energia elétrica armazenada excedente para as concessionárias de energia elétrica, tornando, neste caso, este sistema lucrativo para o mesmo.

São de fácil instalação, já que são acopladas à parede por parafusos, exigindo pouca mão de obra.

Evandro já protocolou no INPI o requerimento da patente de seu invento e está à disposição de interessados em obter maiores esclarecimentos.

Solicitou, inclusive, se possível, ao Clube de Engenharia, ao abraçar a ideia, pudesse solicitar a UFRJ maiores estudos técnicos e experimentações por parte dos laboratórios daquela Instituição conforme foi orientado em recente contato por professores que o animaram a seguir em frente.

De nossa parte e com o intuito e de incentivo, mormente após as palestras no Clube sob o patrocínio da DCO, da Caixa Econômica proferida em 16 de maio por Solange Barata Duarte, Gerente Regional, falando sobre o trabalho do banco na área da construção civil e com o arquiteto Carlos Abrantes Souza e Silva apresentando o “Selo Azul Caixa” que classifica os imóveis com os quais a CEF trabalha ou de repasse visando a incentivar a construção de habitações mais sustentáveis e valorizar empreendimentos  a adotarem soluções e práticas com o mesmo objetivo do projeto à construção.

“É uma certificação gratuita, bastante diferente das qualificadoras que estão no mercado hoje e que só trabalham em empreendimentos comerciais. Para conseguir esse selo verde, se gasta uma quantia muito significativa”, ressalta, explicando que a ideia era criar um selo acessível a todos em que a CEF premia as Construtoras através de um modelo parecido com o ISO, constituído de 53 critérios para obtenção do selo com 3 gradações: ouro, prata e bronze que abrange seis categorias: qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e prática sociais  sem que tais acréscimos possam influenciar no preço final dos imóveis.

 Este invento do Evandro, se materializado, poderia perfeitamente se constituir em item de projeto no que se refere à eficiência energética e  conforto proporcionado no interior da habitação.

Convidamos, portanto, ás Construtoras e leitores deste Portal e emitirem suas opiniões, manifestações e observações.

Para maiores esclarecimentos e contatos: Tel. 9640-2772/7501-5154/2673-0629 – Evandro Silva Cruz

Segue abaixo desenho esquemático:

 

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