A revisão da NBR 6118 comentada por Sergio Hampshire

As Normas Brasileiras de projetos de estruturas de concreto definem critérios de avaliação da segurança estrutural, considerando as incertezas nas ações e nas resistências através de fatores de segurança. Uma base racional para a avaliação do risco estrutural somente pode ser estabelecida por meio de análises probabilísticas completas. Questões como essas foram abordadas na palestra do engenheiro da Escola Politécnica da UFRJ, Sergio Hampshire, realizada dia 11/12, no Clube de Engenharia. Organizada pela Divisão Técnica de Estruturas (DES), o evento debateu a revisão da NBR 6118, norma que aborda os procedimentos e une os concretos simples, armado e protendido.

Avalia-se, segundo Sergio Hampshire, a probabilidade de ruína do concreto, com armadura simétrica, na flexão composta reta, dimensionadas de acordo com as Normas Brasileiras. “São consideradas combinações de cargas permanentes e acidentais em estruturas prediais. Mostra-se que o nível de segurança efetivo pode apresentar grandes discrepâncias, variando com as diversas situações analisadas”, explicou.

Sergio Hampshire falou também sobre as  incertezas na avaliação das variáveis envolvidas, que incluem os mais diversos aspectos. “A intensidade e distribuição temporal e espacial das cargas permanentes e variáveis, dimensões geométricas das peças, imperfeições construtivas e características mecânicas dos materiais estruturais são fatores analisados”, acrescentou. O palestrante abordou, ainda, a aplicação da Análise de Confiabilidade e seus objetivos. A verificação da estrutura, durante a sua vida útil, e seus níveis de desempenho são vistos sob a ótica de probabilidade de colapso.

O evento contou com a presença do conselheiro do Clube de Engenharia, Manoel Lapa, e com intervenções do plenário.

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