Guilherme Estrella recebe Medalha Paulo de Frontin

O dia 13 de dezembro foi marcado pela solenidade anual do Clube de Engenharia quando são homenageados dois profissionais pelas suas contribuições ao aprimoramento da engenharia nacional e em prol da sociedade. Eleito pela diretoria, Guilherme de Oliveira Estrella foi recebeu a Medalha Paulo de Frontin e foi agraciado com o título de Eminente Engenheiro de 2012. Também conhecido como “o pai do Pré-Sal”, Estrella ocupou o cargo de diretor de Exploração e Produção da Petrobras por nove anos durante os governos Lula e Dilma, até fevereiro de 2012. Antes disso, havia trabalhado na Petrobras de 1965 – um ano após sua formatura na Escola de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – até 1994, quando se aposentou.

José Antonio de Figueiredo, diretor de Engenharia e então presidente em exercício da Petrobras, entregou o prêmio junto com Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia. “Hoje carrego uma honra dupla. A primeira é representar a Petrobras nessa solenidade, em nome de nossa presidente Graça Foster que está em missão no exterior. A segunda é, investido no cargo interinamente, entregar ao lado do Francis esse prêmio a um homem que é um professor dentro da empresa, que nos ensinou muito a como pensar o Brasil e a importância da engenharia na autonomia do país. A própria Petrobras se sente honrada por esse prêmio dado hoje ao diretor Estrella”, declarou Figueiredo.

Também estavam presentes José Formigli, diretor de exploração e produção da Petrobras; José Eduardo Dutra, diretor corporativo e Almir Barbassa, diretor financeiro da empresa, entre outros.

Emocionado, Estrella agradeceu e conclamou a todos por uma luta em defesa das empresas brasileiras: “Recebo essa homenagem do Clube em um momento que o Brasil passa por fase auspiciosa. Mas a cada oportunidade, temos sempre uma ameaça. Nessa fase de desenvolvimento nacional – uma oportunidade grandiosa pro Brasil afinal assumir sua função de grande país na geopolítica mundial –, temos uma grande ameaça: a desnacionalização da indústria nacional”. Sob fortes aplausos, Estrella destacou que nos últimos 9 anos, mais de 1200 empresas de engenharia brasileiras foram compradas por estrangeiras. “Se não tomarmos uma atitude, em 20 ou 30 anos, veremos que a ascensão do país estará prejudicada. Temos que fazer algo”, alertou, “e já”, concluiu.

 

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