Caixa Econômica Federal culpa chuva por problema em prédios, mas CREA aponta falhas

Dois edifícios que abrigariam vítimas do Bumba foram demolidos

Jornal O Globo | 25/08/2013

Três anos e cinco meses após o Morro do Bumba, em Niterói, desabar, chuvas voltaram a ser apontadas como a causa de um grave problema de moradia. Na época, Jorge Roberto Silveira, então prefeito da cidade, ignorou o fato de a favela ter sido erguida numa área de risco, em cima de um lixão, e responsabilizou os temporais pela tragédia, que deixou 47 mortos e cerca de três mil desabrigados. Agora, a Caixa Econômica Federal culpa as águas de março pelas rachaduras que surgiram em dois dos 11 blocos do Condomínio Zilda Arns, no Morro do Castro. O empreendimento deveria ter recebido 371 famílias — boa parte de ex-moradores do Bumba — em junho.

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Prédio do Bumba: chuva leva a culpa por rachaduras

Caixa diz que temporais causaram fendas em edifícios que receberiam ex-moradores do Bumba

Jornal O Globo - Niterói | 25/08/2013

NITERÓI - Três anos e cinco meses após o Morro do Bumba desabar, chuvas voltaram a ser apontadas como causa de um grave problema de moradia. Na época, Jorge Roberto Silveira, então prefeito da cidade, ignorou o fato de a favela ter sido erguida numa área de risco, em cima de um lixão, e responsabilizou temporais pela tragédia, que provocou a morte de 47 pessoas e deixou cerca de três mil desabrigados. Agora, a Caixa Econômica Federal culpa as águas de março pelas rachaduras que surgiram em dois dos 11 blocos do Condomínio Zilda Arns, no Morro do Castro. O empreendimento deveria ter recebido 371 famílias — boa parte de ex-moradores do Bumba — em junho. Os dois prédios afetados foram demolidos. Numa nota, o banco, que financia a construção, afirma que o problema surgiu graças ao “excesso de precipitação em curto espaço de tempo, o que provocou a saturação do solo e causou deformações nas fundações”. A justificativa, no entanto, é rechaçada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ), que afirma ter ocorrido uma série de falhas nas obras. (...) Diretor do Clube de Engenharia, Abílio Borges também não concorda com a justificativa apresentada pela Caixa: "É inaceitável. Os prédios não foram devidamente preparados para enfrentar as intempéries. Está claro que não houve execução de um projeto adequado para o terreno".   

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