ABGE comemora seus 45 anos de excelência técnica e grandes parcerias

A noite da última quinta-feira foi marcada por grandes celebrações. Na sede do Clube de Engenharia, a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE) comemorou seus 45 anos. A mesa de debates As perspectivas da Geologia de Engenharia e Ambiental (GEA) e o papel da ABGE contou com a presença do presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, além dos debatedores, Fernando Pires de Camargo, geólogo e consultor; da geóloga da PCE Engenharia, Elisabete Rocha; e do geólogo da GEO Rio, Nelson Meirim Coutinho.

Fundada em setembro de 1968, a entidade carrega consigo a história da Geologia de Engenharia e Ambiental. Com o objetivo de agregar profissionais, estudantes e instituições que atuam na área, a ABGE tem como marca o estímulo ao debate e à reflexão técnicos. Para o presidente do Clube, a ABGE atua no sentido de promover a interação entre os profissionais da área. “Sempre digo que o engenheiro geotécnico e o geólogo de engenharia não devem prescindir da colaboração um do outro. Esta prática precisa se tornar consagrada na maioria dos empreendimentos no Brasil”, afirmou Francis.

Elizabete Rocha destacou o passado brilhante da ABGE, mas demonstrou também um certo receio sobre o futuro das associações em geral, já que, para ela, a sociedade anda muito egoísta. “Precisamos estimular o interesse nas questões coletivas”, frisou. Bete lembrou também a farta lista de publicações técnicas lançadas pela ABGE e propôs que a entidade aumentasse sua preocupação com a utilização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), correlacionando as normas nacionais com as internacionais.

A qualidade técnica das publicações da ABGE foram novamente lembradas pelo geólogo Nelson Meirim. Ele também enfatizou que é preciso estreitar os relacionamentos com entidades das mais diversas áreas da engenharia. “Precisamos dialogar levando em consideração as ciências geológicas e as engenharias como um todo, com todas as entidades parceiras”, defendeu. Meirim também apontou os desafios do ensino da geologia nas universidades. Para ele, o volume de disciplinas é muito pequeno e a formação acaba sendo deficiente.

O uso das novas tecnologias foi o ponto central da fala Fernando Pires de Camargo. O geólogo brincou com as novas gerações, que chamou de geração pós-google. “As novas tecnologias trouxeram muitas mudanças para os profissionais. O uso do computador e da internet mudaram muito as formas de lidar com a pesquisa e o conhecimento”, destacou.

Após o debate, as comemorações continuaram com um coquetel de confraternização.

 

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