Ministro Marco Antonio Raupp apresenta os avanços do governo na área da ciência, tecnologia e inovação

“Nós, da comunidade científica, soubemos transformar o dinheiro que a sociedade brasileira nos deu em conhecimento. Agora é hora de fazer o inverso e transformar conhecimento em riqueza para a sociedade e para o país.” Foi assim que Marco Antonio Raupp, ministro de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação resumiu os esforços do governo para transformar a vasta produção de conhecimento em ganhos diretos para a economia do país. Palestrante da Reunião Extraordinária do Conselho Diretor, realizada dia 30 de setembro, no Clube de Engenharia, o ministro fez uma longa e detalhada exposição do trabalho do MCTI através de parcerias com outros 19 ministérios, totalizando um investimento de cerca de R$ 32 bilhões em 2013 e 2014.

Pela primeira vez na história do país, o setor de ciência e tecnologia entrou oficialmente para o plano de desenvolvimento nacional com o lançamento do Plano Brasil Maior, a política industrial do governo Dilma. Incorporar a “inovação” como sua responsabilidade fez crescer a relevância do setor. “O ministério passou a administrar não só o setor, mas todas as suas inserções em todos os setores, exigindo uma transversalidade e uma interação contínua não só no governo, mas com toda a sociedade”, destacou o ministro.

Com um plano baseado na criação de ferramentas e fomento à interação de três camadas estratégicas – as universidades, os institutos científicos e tecnológicos e as empresas, por meio de seus setores de Pesquisa e Desenvolvimento –, o ministério vem apostando no deslocamento do foco da produção científica da academia para o mercado. “Há uma cultura do bacharelismo que entende que não se pode usar as mãos, somente a cabeça. Nossa sociedade é bacharelesca desde sua gênese e os números não só provam isso como também apontam um fato inédito: pela primeira vez na história do país, mais estudantes se inscreveram para faculdades de engenharia do que para escolas de direito.”

Entre as iniciativas apresentadas pelo ministro estão investimentos em capacitação de recursos humanos para P&D, infraestrutura e incentivo às atividades de P&D nas empresas. Em destaque o Plano Inova Empresa, que conta com a participação de 11 ministérios e ações estratégicas em áreas-chave, como a cadeia agropecuária, energia, petróleo e gás, complexo de saúde, complexo aeroespacial e defesa, TICs e programas de sustentabilidade ambiental. “Dos R$ 32 bilhões disponibilizados já foram aplicados R$ 19 bilhões. Fomos questionados se haveria demanda suficiente por parte das empresas e fomos surpreendidos: o valor total em propostas foi de R$ 52 bilhões, enviadas por 1.904 empresas e 223 Institutos de Ciência e Tecnologia.”

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