Ato público em defesa da Petrobras faz homenagem a Guilherme Estrella 
Na tarde do dia 23 de maio, sexta-feira, 120 pessoas, entre associados, conselheiros e diretores do Clube, funcionários da Petrobras e representantes de entidades da sociedade civil e Poder Público se reuniram para homenagear o corpo técnico da Petrobras e o seu ex-diretor de Exploração e Produção, Guilherme de Oliveira Estrella

Em um salão lotado, Guilherme Estrella, conselheiro do Clube, considerado “o pai do pré-sal”, recebeu com emoção as homenagens em forma de abraços e discursos entusiasmados. Ao destacar a atuação de Estrella na Petrobras e o exemplo que ele representa para a companhia e seus funcionários o presidente do Clube, Francis Bogossian foi categórico: “Como um diretor nacionalista, realmente preocupado com o destino do país, Estrella fortaleceu a ideia de que o petróleo aqui encontrado deve ficar no Brasil. Homenagear Estrella é homenagear a Petrobras e as empresas genuinamente brasileiras. Esses três estão irmanados, intrincados e não podem ser separados”, declarou. 

O atual diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli Filho, lembrou o tempo em que trabalhou com Estrella e fez, em nome da Petrobras, um agradecimento público. “Aprendi muita coisa com Estrella. Entre elas, as mais importantes são a paciência e a tolerância. Ele influenciou diretamente a minha formação como cidadão. Como empregado da Petrobras, agradeço o privilégio de estar nesta homenagem que o Clube faz ao time de profissionais de todas as áreas da companhia, um conjunto de milhares de pessoas que trabalha diariamente para promover o desenvolvimento do nosso acionista majoritário que é o Brasil”, declarou. As qualidades que marcaram a passagem de Estrella pela Petrobras também foram abordadas pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT-RJ). “Dos seus 61 anos, a Petrobras teve o privilégio de contar com Guilherme Estrella em seus quadros por 40 anos. Modelo de cidadão, ele reúne competência técnica, rigor ético e compromisso político, Acima de questões partidárias, Estrella sempre trabalhou com uma visão política de país, de engenharia nacional e da nação que queremos construir”. 

Trajetória acima de suspeitas 

A homenagem proposta e aprovada pelo Conselho Diretor nasceu da necessidade de demonstrar irrestrito apoio e solidariedade aos quase 100 mil funcionários da Petrobras, que vem enfrentando ataques sistemáticos da mídia com o objetivo claro de manchar a imagem da companhia e enfraquecê-la perante a opinião pública. 

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – RJ) resgatou a história de lutas que marcam os 61 anos da Petrobras. “Quando pensamos na luta do Petróleo é Nosso, quando lembramos o que foi defender a Petrobras durante todo o processo do neoliberalismo, quando pessoas se empenharam para privatizá-la ou transformá-la em algo menor, e quando vemos hoje, em cima de um processo eleitoral, o que se tenta fazer com a companhia, entendemos que a luta não termina nunca. Não podemos submeter a Petrobras a essa luta política. Investigar, sim. Fragilizar e desmoralizar a Petrobras, jamais”, discursou. Agostinho Guerreiro, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), deu ênfase ao símbolo que a Petrobras carrega, ícone da capacidade técnica do país e a possibilidade de saída mais acelerada para problemas que ainda permanecem na sociedade brasileira. “A Petrobras é uma riqueza que precisamos defender. Essa é uma luta persistente, ininterrupta e coletiva, onde cada um precisa fazer a sua parte por uma companhia que segue fazendo, cada dia mais, o melhor pela nação e pelo nosso povo”, defendeu.

Soberania e gratidão

Ao final das homenagens, emocionado, Estrella subiu ao púlpito para homenagear a Petrobras e seu corpo técnico. Lembrou do concurso que o fez funcionário da companhia e agradeceu a um desconhecido gaúcho que, desistindo da vaga, a cedeu para ele. Segundo ele, a partir daí começava uma história de vida que definiria a sua formação não só profissional, mas como pessoa. “Sou um cidadão absolutamente comum, com defeitos e qualidades, mas tive uma enorme sorte na vida, que foi entrar na Petrobras. Minha cidadania e minha personalidade profissional se formaram ali”, lembrou o conselheiro. 

O papel da companhia na construção do conhecimento técnico e seu valor estratégico para o país também foram destacadas pelo homenageado. “Em mais de 40 anos, sempre participei de equipes de brasileiros. Conheci várias gerações de geólogos, engenheiros, geofísicos, mas que eram exatamente isso: brasileiros preocupados com o seu país, que se dedicam à profissão e à soberania nacional. Eu sou produto disso. Sou produto da Petrobras”, declarou. Sobre as manchetes negativas envolvendo a Petrobras, Estrella defendeu a necessidade de se diferenciar a companhia em si de alguns de seus quadros que possam ter se envolvido em ações ilícitas. “Aqueles que fizeram malfeitos devem ser punidos exemplarmente. Mas a linha gerencial da companhia e todos os seus funcionários representam a companhia. São muito maiores e mais fortes que tudo isso e vulgarizar a importância da Petrobras para o Brasil e para o povo brasileiro é inaceitável”, afirmou.

A defesa das empresas genuinamente brasileiras, de capital nacional, uma das mais importantes bandeiras de luta do Clube de Engenharia, foi o tema que Estrella selecionou para fechar sua fala. Ao discurso daqueles que dizem que defender a priorização do capital nacional é xenofobia, Estrella rebateu com exemplos de países que têm políticas claras de priorização de empresas de capital nacional, como França, Alemanha e Estados Unidos.  “Como fica a soberania nacional assistindo a compra generalizada de empresas brasileiras por empresas estrangeiras? Será que França, Alemanha e Estados Unidos são xenófobos ou nações independentes e soberanas que defendem seus interesses estratégicos? Não há outro caminho senão resgatar o texto constitucional de 1988, jogado no lixo pela onda neocolonizadora e dependente exibida pela reforma constitucional de 1988”, finalizou.

Também compuseram a mesa do evento o presidente da Sociedade Brasileira de Geologia, Marco Aurélio Latgé; o deputado estadual Robson Leite (PT-RJ); a presidenta da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo, Sylvia dos Anjos e a diretora do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, Lusia Oliveira.  

 

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