Gemologia descoberta e exploração de gemas no Brasil

Um pequeno passeio pela Gemologia Brasileira foi proporcionado pela palestra Gemologia Descoberta e Exploração de Gemas no Brasil, promovida pela Divisão Técnica de Recursos Minerais (DRM), do Clube de Engenharia, no dia 22 de outubro. O professor e gemólogo José Humberto Iudice e o Dr. Jurgen Schnellrath, pesquisador do Laboratório de Pesquisas Gemológicas (LAPEGE), foram os convidados do evento.

Com destaque, foi apresentado durante a palestra um vídeo produzido pelo Dr. Araken Espínola, médico e gemólogo, mostrando um pouco da história das gemas no país e a criação da LAPEGE, que é hoje o mais bem equipado laboratório gemológico da América do Sul, com modernos instrumentos de caracterização de gemas.

A exploração das gemas no Brasil teve início com as expedições conhecidas como “Entradas e Bandeiras”, na segunda metade do século XVI, em busca de metais e pedras preciosas. Em Minas Gerais, por exemplo, a extração de minerais é das mais antigas atividades econômicas.

Apesar disso, a profissão de gemólogo no país ainda não é regulamentada, fato lamentado pelo Dr. Schnellrath. Qualquer pessoa que faça um curso livre de gemologia pode atuar na profissão. Mas esse é um quadro que pode mudar, de acordo com o professor, já que existe hoje o curso de Bacharel em Gemologia na Universidade Federal do Espírito Santo.

O professor Iudice abordou a qualidade das gemas e a classificação das pedras em raridades. “O conceito de raridade está justamente na questão da pureza, da concentração de cor, na qualidade da lapidação e na simetria. Isso forma o conceito de uma gema rara. E quanto mais rara, maior o preço”, esclareceu.

 

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