Resgate histórico de uma gestão focada no social
“A democracia tem futuro e vale a pena confiar no senso comum do povo; ele comete erros, obviamente, mas sabe reencontrar o seu caminho; e só ele mesmo, melhor do que qualquer ditador honesto e iluminado, sabe o que é melhor para ele. O povo é a Nação; o melhor para ele é o melhor para o país. O futuro da democracia está no desenvolvimento do diálogo entre o poder e o povo, hoje tendo à disposição dispositivos tecnológicos impensáveis naquele tempo dos Conselhos Governo-Comunidade. [...] Hoje, um dos sentimentos mais gratificantes que trago de minha vida política é a certeza da contribuição que dei a esse processo de desenvolvimento da democracia.”
Saturnino Braga
O texto retrata um período em que, após vinte anos de ditadura militar, o Poder Público dava seus primeiros passos em um Brasil redemocratizado. “O nosso firme compromisso era praticar, também exemplarmente, uma forma mais avançada de democracia, com forte participação popular. O Rio de Janeiro atravessava naquele momento uma fase de grande e crescente prestígio das associações de moradores. Desde o início eu quis aproveitar essa manifestação da sociedade organizada em associações de bairros para introduzir a dimensão participativa no governo municipal, e pretendi ter ao meu lado, na condição de vice-prefeito encarregado de coordenar essa dimensão, o mais importante líder dos moradores do Rio, que era Jó Rezende”, conta Saturnino.
O livro, da Editora Contraponto, foi escrito a quatro mãos por Saturnino e seu filho, Bruno Saturnino Braga e traz depoimentos de Jó Rezende, José Augusto Assumpção Brito e do também Conselheiro do Clube de Engenharia Miguel Bahury.
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