US$ 70 BI DA SHELL MOSTRAM O VALOR REAL DO PRÉ-SAL

Fonte: Brasil 247

O maior negócio anunciado no mundo em 2015, a compra do BG Group pela Shell por US$ 70 bilhões, tem como pano de fundo o petróleo brasileiro. No comunicado ao mercado, a empresa anglo-holandesa afirmou que, após a aquisição, poderá saltar de uma produção de 52 mil barris/dia de petróleo para mais de 550 mil barris/dia. A Shell também anunciou que pretende se tornar a maior parceira da Petrobras. A megaoperação joga um balde de água fria no plano do senador José Serra (PSDB-SP), que pretende abrir o pré-sal a empresas estrangeiras, alegando que a Petrobras não tem condição de explorá-lo sozinha. A presidente Dilma Rousseff e o executivo Aldemir Bendine, que comanda a Petrobras, pretendem manter o regime de partilha. Ben van Beurden, executivo-chefe da Shell, foi enfático: "O Brasil é o país mais excitante para o mercado de petróleo no mundo”.
Será que o pré-sal existe mesmo? Será que a Petrobras tem realmente condições de explorar essa riqueza? Será que não seria melhor abandonar o modelo de partilha, que dá exclusividade à Petrobras, e retornar ao modelo de concessões? Você certamente já deve ter ouvido algumas dessas indagações desde que a Petrobras se viu no centro de um turbilhão de denúncias de corrupção, que culminaram, recentemente, com uma proposta sui generis: o plano do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras – desde a mudança para o regime de partilha, no governo Dilma, a estatal tem exclusividade nos blocos do pré-sal, com, no mínimo, 30% dos blocos.
Se você ainda tinha dúvidas sobre o valor real e estratégico do petróleo brasileiro no contexto global, vale a pena ler trechos do comunicado divulgado pela Shell, nesta quinta-feira, após anunciar o maior negócio fechado no mundo em 2015: a compra da inglesa BG por US$ 70 bilhões.

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