Carta ao ministro Eduardo Braga alerta para a importância do Pré-sal
"Prezado e ilustre Ministro EDUARDO BRAGA,
Clube de Engenharia. Deputado Federal e Vereador pelo PSB no Rio de Janeiro.
Feito notável, conquistado em apenas nove anos, graças à competência da PETROBRÁS. No Golfo do México e no Mar do Norte, jazidas em condições semelhantes, demandaram, respectivamente, 12 e 15 anos para atingir níveis de produção expressivos.
- as reservas certificadas do Pré-Sal já atingem 30 bilhões de barris, podendo chegar a cem bilhões dependendo de descobertas futuras. Estas reservas, somadas aos 16/17 bilhões de barris localizadas fora do Pré-Sal, garantem o nosso abastecimento por, pelo menos, 50 anos.
- a atual política do petróleo, para o pré-sal, disciplinada pela Lei 12351/2010, estabeleceu o regime de partilha, atribuindo à PETROBRÁS a condição de operadora única, com participação mínima de 30% em todos os consórcios que venham a se formar para exploração do PRÉ-SAL. A legislação em vigor também determina percentuais de conteúdo local mínimo para aquisição de materiais, equipamentos e contratação de serviços.
- a grande mídia, oligopolizada, aproveitando-se dos lamentáveis acontecimentos relacionados com a Operação LAVA JATO, procura desmoralizar a PETROBRÁS, atribuindo à mesma uma falsa, dramática e irreversível situação financeira, que tornaria impossível à empresa desenvolver as jazidas do Pré-Sal em tempo compatível com as necessidades do país;
- os fatos desmentem, categoricamente, a campanha da mídia, patrocinada por bem identificados interesses estrangeiros:
- a PETROBRÁS encerrou o mês de maio com mais de US$ 20 bilhões em caixa.
- colocou, dias atrás, no mercado internacional, US$ 2,5 bilhões em títulos, com prazo de 100 anos, para os quais houve demanda superior a US$ 10 bilhões.
- instituições financeiras chinesas concederam créditos à PETROBRÁS da ordem de US$ 5,00 bilhões, da mesma forma que o Banco do Brasil, a CEF e bancos privados nacionais.
- as jazidas do Pré-Sal são enormes, óleo de excelente qualidade, poços de elevadíssima produtividade (alguns produzindo 30 mil barris / dia de óleo) e, certamente, haverá fila de instituições financeiras disputando oportunidades para parcerias com a PETROBRÁS.
- a empresa acaba de receber, em Houston, Texas, USA, pela TERCEIRA VEZ, o maior prêmio - um verdadeiro prêmio Nobel da indústria do petróleo - concedido pela OTC - Offshore Technology Conference, como reconhecimento, em nível mundial, à empresa que lidera a produção e exploração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.
- ademais, como é óbvio, o volume de recursos financeiros a mobilizar para o projeto do Pré-Sal dependerá da velocidade com a qual se pretenda explorar as jazidas.
- o Brasil não necessita explorar o Pré-Sal com açodamento, depredando jazidas, diminuindo a vida útil dos reservatórios. Têm pressa as multinacionais originárias de países que não têm reservas ou com reservas modestas, com forte dependência de óleo importado e alta insegurança energética.
- o que está em discussão é qual é a forma mais conveniente para nosso país, na exploração de um bem mineral, estratégico, finito, cuja produção concede aos seus detentores poder econômico, político, tecnológico e militar.
- estamos debatendo uma questão que envolve recursos avaliados em TRILHÕES DE DÓLARES.
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