Informe do Clube de Engenharia - 11 de setembro de 2015

Liberdade democrática no exercício da presidência 

 
Na próxima segunda-feira, dia 14 de setembro, encerro meu segundo mandato à frente do Clubede Engenharia em um processo extremamente enriquecedor no exercício da liderança. Como professor, vivenciei a primazia da inteligência e da cortesia em calorosos e acirrados debates. Como empresário nacionalista, em meio a novas e conhecidas tentativas de segmentos que defendem uma política de privatização, comemoro nossa união de forças em defesa da Petrobras. Mais que isso, comemoro a produção recorde da empresa, confirmando a sua capacidade e eficiência para operar com exclusividade o Pré-Sal, na certeza de que travamos o bom combate. Como cidadão brasileiro, vi o Clube de Engenharia contribuir, com a inquestionável participação da Diretoria e do Conselho Diretor, para o crescimento da luta pelo desenvolvimento e a soberania nacional.  Como gestor, não releguei a um segundo plano a área patrimonial.
 
No exercício da presidência, a seleção de temas aos quais deveríamos nos dedicar, foi democraticamente discutida com a Diretoria e, quando julgávamos necessário, levados ao Conselho Diretor para respaldar, ou não, nossas decisões. Nada foi imposto e, em momento algum, faltou coragem para dar a minha opinião. As vozes discordantes do Conselho Diretor foram integradas em grupos de trabalho e a representatividade do Clube de Engenharia não se restringiu, sob qualquer hipótese, à figura do presidente. Ao contrário, técnicos especializados e mentes brilhantes que integram a Diretoria e o Conselho representaram o Clube em áreas estratégicas para o país. Em conjunto trabalhávamos para o sucesso de nossas ações. Na construção de todas as conquistas reconhecemos os melhores.
 
A liberdade democrática, marca de nossas gestões, nem sempre foi compreendida. Nem sempre as decisões coletivas são entendidas como fruto de um consenso. Não são poucos os que falam em democracia e não a praticam. Muitos resultados poderiam ter sido melhores, mas não tenho dúvida de que o processo vivido durante os últimos anos nos levou ao nome de consenso de Pedro Celestino eleito como candidato único para a presidência. Uma vitória que se traduzirá em novos avanços.
 
Credito as conquistas que hoje podemos contabilizar, todas elas, aos membros do Conselho Diretor e aos companheiros da diretoria. Temos uma bagagem acumulada de muitas décadas de história. Hoje, em um cenário que nos faz ficar de prontidão permanente em defesa de um futuro digno e de uma engenharia que possa alavancar o desenvolvimento, tenham em mim um aliado para o que ainda está por vir. 
Agora e sempre.
 
Francis Bogossian

Receba nossos informes!

Cadastre seu e-mail para receber nossos informes eletrônicos.

O Clube de Engenharia não envia mensagens não solicitadas.
Pular para o conteúdo