As chuvas que alagaram o Rio no último sábado (12) geraram transtornos e prejuízos e fizeram renascer a preocupação entre moradores e comerciantes de áreas atingidas após um verão seco em 2015 e com poucas chuvas, até então, em 2016. A Grande Tijuca, severamente afetada pelas chuvas de sábado, foi palco de um teste que não deu o resultado esperado. Em março de 2015, após fortes chuvas, no piscinão da Praça da Bandeira, o único pronto, a água não passou de oito dos vinte metros de profundidade. Exatamente um ano depois, ficou provado, após duas horas de chuvas intensas, que o teste definitivo ainda estava por vir.
Buscando registrar os fatos, entender as causas e buscar soluções, a imprensa consultou os especialistas. O Clube de Engenharia, que há anos vem debatendo o tema, reafirmou sua posição de que o Túnel Extravasor é uma solução mais eficiente que os piscinões. O assunto foi pauta da entrevista concedida pelo professor Jorge Rios, chefe da Divisão Técnica de Recursos Naturais Renováveis do Clube de Engenharia ao programa Repórter Rio, da TV Brasil na última segunda-feira, 14 de março. Jorge Rios defendeu o túnel extravasor, que continua abandonado no subterrâneo da cidade e afirmou que “é impossível afirmar que se vá acabar com as enchentes”. ”As soluções podem diminuir riscos, mas a pior enchente está sempre por vir”, afirmou.
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