Democracia, Desenvolvimento e Soberania são os votos do Clube de Engenharia para 2017

Em clima de festas de fim de ano, o almoço mensal de confraternização de 2016 reuniu cerca de 100 pessoas, entre associados, convidados, conselheiros, diretores e estudantes que lotaram o salão do 24º andar na tarde do dia 15 de dezembro. A homenagem do mês também foi muito especial. Por fazer parte de importantes cadeias nacionais, tanto no setor da energia nuclear quanto na fabricação de máquinas pesadas para a exploração do Pré-Sal, a Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep) foi a homenageada de dezembro.


Representando o presidente Pedro Celestino, o primeiro vice-presidente e presidente em exercício do Clube de Engenharia, Sebastião Soares, destacou a importância da empresa para o desenvolvimento soberano do país. “É uma honra homenagear a Nuclep, que faz parte de uma cadeia de produção importantíssima de energia, fundamental para a conquista da soberania. (...) Nesse período bastante conturbado da história brasileira, é importante que a homenagem represente também uma posição do Clube de preocupação com a preservação da democracia e com o fortalecimento do Estado de Democrático de Direito. Estamos certos de que, vencido o momento de dificuldades, seremos capazes de recuperar e prosseguir com nosso processo de desenvolvimento soberano sustentável e inclusivo. Não se perde lutando. A única luta que se perde é aquela da qual se desiste”, finalizou Sebastião Soares.

Jaime Cardoso, presidente da Nuclep, ao receber a placa da homenagem, ressaltou a proximidade entre a Nuclep e o Clube no que diz respeito às bandeiras que defendem. “O Brasil sofre desafios enormes para afirmar sua soberania, inclusive por conta da descrença na nossa engenharia, promovida por aqueles que não têm interesses em causas nacionais e patriotas, que fazem da descrença uma política”, destacou. Cardoso lembrou, ainda, que é preciso superar tais obstáculos. “Contra a descrença, contra obstáculos colocados por brasileiros não-brasileiros pelos países que procuram o domínio sobre aqueles que ainda querem emergir plenamente como soberanos, seguimos trabalhando. A Nuclep ainda não conseguiu o reconhecimento das forças vivas da nação para manter-se na altura dos desafios que enfrenta”, relatou. O ex-presidente do Clube, Raymundo de Oliveira, também discursou em homenagem à empresa e tudo que ela representa para a nação. “Precisamos fazer com que cada brasileiro entenda o papel da Nuclep, como instrumento de domínio de tecnologias e de soberania de país”, defendeu.

Integraram a mesa Carlos Henrique Silva Seixas, diretor Administrativo da Nuclep; Liberal Enio Zanellato, diretor Industrial; Celso Cunha, diretor Comercial; Tarcísio Bastos Cunha, diretor de Gestão de Entidades Vinculadas a Secretaria Executiva do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, representando o ministro Gilberto Kassab; Olga Simbalista, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Márcio Fortes, segundo vice-presidente do Clube e os ex-presidentes do Clube Heloi Moreira e Agostinho Guerreiro.


Comemoraram aniversário os associados Marlise de Matosinhos; Eduardo Telles; Luiz Carlos Fabios; Francisco Petruccelli; Neilson Marino; José Fernando da Cruz; Attilio de Assumpção; Leonel Rocha Lima; Alexandre de Carvalho; Affonso Canedo; Janet Ruth Colombo; Hugo Karam de Lima; Sergio Quintella; Douglas de Barros; Jane Codevilla; Leonardo Lopes; e Ivan David, além dos conselheiros César Drucker; Ibá dos Santos Silva; Paulo Murat; e Uiara Martins.

Concerto de Natal com os Pequenos Mozart
Após o almoço, os associados foram convidados para a apresentação de violino "Os pequenos Mozarts e Amadeus". O grupo, composto de nove crianças homenageando Mozart, e três jovens, também vestidos com roupa de época, chamados de “Amadeus”, foi acompanhado pela professora Suray Soren, ao piano.


A apresentação trouxe aos sócios versões no violino de músicas de Natal, brasileiras, folclóricas e internacionais. Com muito talento, as crianças e jovens reproduziram canções como Bom Natal, Garota de Ipanema, Yellow Submarine e Mulher Rendeira. Além do piano, algumas músicas eram acompanhadas por outros instrumentos, como pandeiro, cajón, triângulo e cabaça. Segundo a produtora de eventos Maria Luiza Vilela, os “Pequenos Mozart” existem há mais de 15 anos, e todo ano fazem apresentações internacionais. A próxima, em janeiro, será no Vaticano, onde tocarão para o Papa Francisco.

Esta foi uma atividade da Diretoria de Atividades Culturais e Cívicas do Clube de Engenharia. Segundo o diretor, César Drucker, o objetivo foi oferecer algo especial para os sócios no final do ano reunindo música e Natal com crianças.

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