Brasil atinge oitavo lugar no ranking mundial de energia eólica

Seguindo uma importante curva de crescimento observada nos últimos anos, o Brasil ultrapassou o Canadá e agora ocupa a oitava posição no ranking que avalia a capacidade instalada de produção de energia eólica no mundo. Os dados são do relatório anual do Global Wind Energy Council (Conselho Global de Energia Eólica), que mostram que a capacidade brasileira foi multiplicada em mais de cinquenta vezes em 10 anos, passando de 247 Megawatt (MW) em 2007 para 12.763 MW no final de 2017 (veja o gráfico abaixo).

A importância da energia eólica tem crescido nas últimas décadas como alternativa ao uso de fontes não-renováveis, como combustíveis fósseis, na matriz energética mundial. Segundo a Global Wind Energy Council, a capacidade acumulada dos países cresceu mais de cinco vezes na última década. Ocupam o topo do ranking a China (188.232 MW), Estados Unidos (89.077 MW) e Alemanha (56.132 MW). O Brasil e a Índia são os únicos países do BRICS, além da China, a estarem entre os dez maiores produtores.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), existem no país 518 parques eólicos em funcionamento, a maior parte no Rio Grande do Norte (137), seguido de Bahia (100) e Ceará (75). Ao todo, são mais de 6.600 aerogeradores em operação, com capacidade de produzir energia elétrica para cerca de 24 milhões de residências por mês. O setor responde por 10% da matriz energética brasileira, embora chegue a fornecer mais de 60% da energia elétrica consumida na região Nordeste entre os meses de junho e novembro.

Para acessar o relatório da Global Wind Energy Council na íntegra, clique aqui

Receba nossos informes!

Cadastre seu e-mail para receber nossos informes eletrônicos.

O Clube de Engenharia não envia mensagens não solicitadas.
Pular para o conteúdo