Concessionária demitiu 50 funcionários de nível superior na última sexta-feira (15). Foto: cedae.com.br

No dia 15 de março, sexta-feira, o corpo gestor da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) demitiu 50 profissionais de nível universitário, sendo cerca de 40 engenheiros, sem apresentar embasamento técnico para a decisão. A justificativa foi de que eram os maiores salários da empresa. Dentre os profissionais demitidos estavam ex-presidentes, ex-diretores e outros profissionais com décadas de dedicação à concessionária, portadores da memória da CEDAE. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) já solicitou mediação com o Ministério Público do Trabalho (MPT), além de estar preparando ações de reintegração na Justiça do Trabalho.

O Clube de Engenharia se posiciona a respeito do fato em nota assinada pelo presidente Pedro Celestino. O conselheiro do Clube de Engenharia José Stelberto Porto Soares representou a entidade em reunião hoje (21), quinta-feira, na sede da Associação dos Empregados de Nível Universitário da CEDAE (ASEAC), apresentando a nota do Clube. Outras entidades estavam presentes, como o Senge-RJ, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).

As entidades e profissionais mobilizados convocaram uma assembleia para amanhã (22), sexta-feira, às 15h na sede da CEDAE, e um ato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) na segunda-feira (25) às 09h.

NOTA SOBRE A DEMISSÃO DE ENGENHEIROS DA CEDAE

A população do nosso Estado foi surpreendida pela intempestiva demissão de 50 engenheiros da CEDAE, entre os quais vários de grande experiência na empresa, a pretexto de conter custos.

Isso acarretará indesejáveis repercussões na qualidade dos serviços por ela prestados, porquanto ficará prejudicada a cadeia de transmissão de conhecimentos que embasa a qualidade técnica das equipes das grandes corporações, públicas e privadas.

O Clube de Engenharia conclama as autoridades responsáveis por este ato que o revejam, em face dos irrecuperáveis prejuízos que ocorrerão, caso se mantenha.

Pedro Celestino Pereira
Presidente

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