Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Por Gulnar Azevedo e Reinaldo Guimarães - publicado no O Globo, 23/01

Gulnar Azevedo e Silva é professora do Instituto de Medicina Social da Uerj e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e Reinaldo Guimarães é professor do Núcleo de Bioética e Ética Aplicada da UFRJ e vice-presidente da Abrasco

Ainda em meados de 2020, os acordos de compra de imunizantes — feitos de modo independente pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, com cláusulas de fabricação local da vacina contra Covid-19 —colocavam o Brasil numa situação privilegiada entre os países em desenvolvimento. Esses dois acordos, somados ao compromisso brasileiro junto ao mecanismo OMS/Covax, garantiriam pouco mais de 300 milhões de doses das duas vacinas para o Programa Nacional de Imunização (PNI) do SUS.

Enquanto as duas instituições públicas brasileiras, com larga experiência na produção de vacinas, trabalhavam nesse sentido, o governo brasileiro, tendo à frente o presidente da República, seus filhos e o ministro das Relações Exteriores, se empenhavam numa guerra ideológica contra a China, inspirada por Trump. Foram mais de uma dezena de ataques a nosso maior mercado de exportação, tendo como alvos a compra de terras, outros investimentos produtivos como a tecnologia 5G e, por fim, a vacina do Butantan.

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