Estação Gávea do Metrô: perspectivas de conclusão da obra

Foto: Metrô Linha 4

Em 11 de agosto, o Clube de Engenharia debateu a importância da retomada e conclusão das obras, paralisadas há quase seis anos, da estação Gávea do metrô do Rio de Janeiro. Com expressivo número de participantes, foi o primeiro dia de um ciclo de palestras, que continuou no dia 18 de agosto. O objetivo foi realizar um retrospecto do projeto e da construção, analisando sua situação atual e os riscos, além de evidenciar as perspectivas de engenharia para a conclusão a partir de estudos técnicos recentes.

Na abertura do ciclo, Francis Bogossian, presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE) e ex-presidente do Clube de Engenharia, explicou que as escavações da obra seguem paralisadas apesar de estudos técnicos, como o realizado pelo Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio, apontarem os riscos de afundamento do terreno, atingindo os prédios ao redor e colocando vidas em risco. "As obras têm de ser reiniciadas, com urgência e segurança, mediante um plano de retomada visando sua conclusão, e deixando o metrô fluir livremente para as estações General Osório, Jardim Oceânico e Carioca, o que no meu entender é fundamental para uma melhor mobilidade urbana", disse ele.

No primeiro dia do ciclo participaram como palestrantes José Lúcio Pinheiro Geraldi, engenheiro de Minas, que resgatou o histórico da construção e sua inspeção, além de um diagnóstico da situação atual das estruturas; e Tácio Mauro de Campos, engenheiro geotécnico, que explorou considerações sobre os riscos envolvidos na paralisação da obra. Já no segundo dia foram convidados os engenheiros geotécnicos Pedro Teodoro França, que tratou dos aspectos de projeto e condições de sua retomada, e Mauricio Ehrlich, que abordou os estudos recentes sobre aspectos de segurança.

O ciclo de palestras foi realizado pelo Clube de Engenharia, a partir da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e da Divisão Técnica de Geotecnia (DTG), e da Academia Nacional de Engenharia (ANE). Contou ainda com o apoio das Divisões Técnicas de Construção (DCO), Engenharia do Ambiente (DEA), Engenharia de Segurança (DSG), Estruturas (DES), Recursos Minerais (DRM), Transporte e Logística (DTRL), (Urbanismo e Planejamento Regional (DUR), Ciência e Tecnologia (DCTEC), Manutenção (DMA); além da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS-NRRJ), do Comitê Brasileiro de Túneis (CBT) e da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE-Núcleo RJ-ES).

Assista abaixo as gravações:

11 de agosto de 2021 - youtu.be/mX50yTogwuw

18 de agosto de 2021 - youtu.be/9MCNqW2xqm8

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