Arsenal de Marinha é homenageado pelos seus 250 anos

A tarde do dia 5 de junho no edifício sede do Clube de Engenharia foi dedicada à homenagem a mais antiga organização militar da Marinha do Brasil e um dos principais vetores da tecnologia nacional na indústria naval militar: o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). Sua importância para o Brasil foi destacada pelo presidente Francis Bogossian que, além de contar parte da história da organização que remonta ao Brasil colônia, destacou o papel fundamental do Arsenal de Marinha para o desenvolvimento e a soberania da nação brasileira. “Agradeço e reverencio, em nome do Clube de Engenharia, a dedicação, o empenho e o trabalho de todos que ajudaram a escrever a história dessa organização militar, sejam civis ou militares. Reconhecemos a capacidade do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro em vencer desafios e na preservação do conhecimento tecnológico adquirido ao longo desses 250 anos de história”, enfatizou o presidente.
 
Além do engenheiro naval e diretor da organização militar, o Contra-Almirante Mario Ferreira Botelho, o Clube recebeu o Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme de Sá Gusmão, diretor de Materiais da Marinha, e o Vice-Almirante Francisco Roberto Portella Deiana, entre outros oficiais generais e oficiais superiores. O conselheiro do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e diretor-conselheiro do Clube, Arciley Alves Pinheiro, integrou a mesa durante a solenidade representando Agostinho Guerreiro, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). 

Com forte orgulho, a história de dois séculos e meio de atividades, desde a construção da nau São Sebastião, em 1763, passando pela entrega do submarino Tikuna à esquadra em 2006, foi contada pelo diretor Mario Ferreira Botelho. O Contra-Almirante apresentou em ricos detalhes os períodos de apogeu e também os de estagnação da indústria naval militar no Brasil, além das perspectivas atuais. “Hoje o Arsenal de Marinha se dedica exclusivamente às atividades de manutenção e reparo. Esperamos que, em curto prazo, o Arsenal volte a desempenhar, com sucesso, as atividades de construção naval que marcaram os grandes momentos da nossa história”, declarou. Mario Botelho também destacou que as perspectivas são de saltos de qualidade, com o Arsenal investindo, entre outras frentes, na preservação da competência de construção de navios de guerra para a Marinha brasileira.  

Ainda foi destaque a Escola Técnica da AMRJ, fundada em 1923 e considerada um centro excelência, com capacidade para formar 300 profissionais por ano em estruturas navais e mecânica, entre outras áreas. Também a formação da engenharia naval com o convênio firmado com a Universidade de São Paulo (USP), em 1956, foi apontado como um dos momentos mais importantes para a engenharia naval no Brasil. 

Em homenagem aos 250 anos desta organização militar, premiada internacionalmente por sua contribuição para o desenvolvimento da engenharia naval nas Américas, uma placa comemorativa e um diploma foram entregues pelo presidente Francis Bogossian ao Contra-Almirante Botelho durante a solenidade.

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