O Clube de Engenharia, que participou ativamente do grupo de entidades que lutou pela aprovação do Marco Civil da Internet, vem integrando a mesa de debates com os candidatos à presidência da República no âmbito do movimento da campanha Banda Larga É Um Direito. Durante o evento Diálogos Conectados, realizado na segunda-feira, 22, em São Paulo, a candidata entrevistada foi Marina Silva (PSB), que apresentou seu programa de governo, com destaque para a proposta de transformar a conexão à Internet em serviço essencial no País. Participaram da mesa Márcio Patusco (Clube de Engenharia), Flavia Lefevre (Proteste), Renata Mielli (Barão de Itararé), Marina Silva, Pedro Ekman (Coletivo Intervozes), Sergio Amadeu (UFABC) e Beatriz Tibiriçá (Coletivo Digital).

Sobre o Marco Civil da Internet Marina Silva afirmou que “a neutralidade de rede é um compromisso que assumimos desde 2010 (quando foi candidata pela primeira vez), porque não podemos aceitar que alguns possam ter serviço de primeira qualidade e outros, por condição social, de segunda qualidade". A promoção do acesso à Internet é considerada uma prioridade, incluindo as perspectivas de parcerias com a iniciativa privada.

“É fundamental que se tenham investimentos adequados para que o nosso País possa prover  nossa sociedade dos meios materiais e legais para que, de fato, tenhamos uma verdadeira democracia digital", declarou. Os recursos para levar a banda larga a áreas inacessíveis viriam da determinação da prioridade e da busca de eficiência para que o Brasil volte a crescer, “provendo os meios para os compromissos e gerando boa parte dos recursos com o fechamento do dreno da corrupção".

Marina fez contundentes críticas aos subsídios do BNDES às empresas de telecomunicações e defendeu o "compromisso com processos democráticos no Congresso" para promover a necessidade de banda larga.

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