Ventiladores pulmonares são aprovados em ensaios de desempenho e segurança. Foto: EBC/Agência Petrobras

Por Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ)

Por trás de cada ventilador mecânico, leito hospitalar, equipamento de UTI ou nova vacina há um profissional da saúde. Mas há também uma ciência muito importante, que pouco se fala: a Engenharia.

Nesta guerra biológica, centenas de especialistas das mais diversas áreas estão envolvidos direta ou indiretamente em diferentes frentes de batalha. São engenheiros químicos, clínicos, de produção, geneticistas, eletricistas, mecânicos, civis, sanitaristas, agrônomos, geólogos, geógrafos e meteorologistas que estão atuando fortemente no combate à covid-19.

Engenheiros civis construíram hospitais de campanha em tempo recorde e realizaram centenas de obras nos quatro cantos do país. Considerada essencial pelo Governo Federal, a construção civil não parou em 2020. Segundo dados do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados o setor foi responsável por 112.174 novas contratações no ano passado.

Para driblar o risco de contaminação, a saída foi usar a criatividade. A construção offsite, por exemplo, que é um método construtivo desenvolvido fora do canteiro de obras, foi bastante usado. Assim, as peças pré-fabricadas são enviadas prontas para as obras,
economizando tempo, dinheiro e evitando o contágio dos trabalhadores.

Num esforço conjunto para combater a pandemia, os departamentos de engenharia das universidades públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro desenvolveram diversos projetos para auxiliar os profissionais da saúde. Criaram testes para diagnosticar o novo
coronavírus, produziram ventiladores pulmonares mecânicos, fabricaram máscaras de proteção, viseiras, capotes e válvulas.

O Programa de Engenharia Biomédica da Coppe/UFRJ desenvolveu respiradores mecânicos. A UFRJ e a UFF desenvolveram testes para diagnosticar o novo coronavírus, produziram álcool 70%, álcool glicerinado e protetores faciais.

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro também trabalhou na produção de álcool 70% e a UERJ dedicou-se à produção de máscaras de proteção. Já a PUC do Rio de Janeiro envolveu-se na produção de máscaras, viseiras, capotes e válvulas.

No desenvolvimento de novas vacinas estão os engenheiros químicos. Por trás da segurança alimentar, estão os agrônomos. Em busca de soluções para a maior crise sanitária do século estão os engenheiros sanitaristas. Geólogos, geógrafos, meteorologistas e tantos outros profissionais das Geociências dão apoio na retaguarda.

Por tudo isso, a Engenharia é considerada hoje e sempre, uma ciência essencial à humanidade.

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