Clube de Engenharia vai colaborar com revisão do Plano Diretor do Rio

Entidade vai realizar seminários para debater temas ligados ao desenvolvimento da cidade 

 

O Clube de Engenharia vai contribuir para que na revisão do Plano Diretor da cidade haja diretrizes para o desenvolvimento econômico e tecnológico. A instituição vai realizar uma série de seminários com o objetivo de dar embasamento técnico para que o município possa incluir medidas efetivas que estimulem as inovações, maior mobilidade urbana, prevenção contra desastres naturais e impulso para as vocações locais, como a indústria naval e de petróleo e gás.  

Especialistas associados ao Clube e convidados vão expor seus diagnósticos e traçar linhas de ação para que o Rio possa voltar a ser polo de atração de investimentos e explore seu potencial. 

Um primeiro encontro já ocorreu na sede do Clube com a presença do secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo. Na reunião, foi discutido um cronograma de atividades e deu-se início à avaliação de propostas para serem incorporadas ao Plano. O primeiro tema esmiuçado foi a chegada da tecnologia 5G ao país e à cidade.  

 No encontro, surgiu a ideia de se criar um zoneamento de dados no território carioca, estabelecendo prioridade para as conexões de mais alta frequência que permitirão total capacitação dessa tecnologia, em campi universitários, centros de comércio e áreas de desenvolvimento estratégico, por exemplo. 

“A cidade inteligente real virá com o 5G, que permitirá aplicações na saúde, como cirurgias remotas com precisão, além de inovações em mobilidade e controle contra alagamentos”, avalia o presidente do Clube, Márcio Girão. 

O vice-presidente do Clube, Márcio Patusco, expôs na sua palestra as vantagens da nova tecnologia e apontou lacunas no leilão realizado pelo governo, que podem dificultar a realização plena do seu potencial, principalmente pela falta de metas e prazos para a implantação da frequência de 26 GHz. Ele também apontou a necessidade de o município buscar o que tem direito com relação aos fundos de universalização do acesso à internet por parte das escolas.  

“Há recursos do próprio setor que estão disponíveis para os municípios, que devem busca-los”, ressaltou Patusco. 

O secretário municipal manifestou interesse em incluir essa discussão tecnológica na revisão do Plano, com a possibilidade de criar um zoneamento de dados no município, mas também externou sua preocupação com o impacto visual das antenas. “O Rio atrai muitos visitantes por causa da sua paisagem e por isso temos que preservá-la”, disse Fajardo. 

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