Especialista diz que casas sobre adutoras são ameaça

Em Irajá, imóveis foram erguidos no mesmo terreno usado pela Cedae

Publicado no jornal O Globo de 31/07/2013

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RIO - O diretor do Clube de Engenharia, Luiz Carneiro, alertou nesta terça-feira para o fato de que construções irregulares nas proximidades de adutoras colocam em risco a vida dos moradores. No Rio, Carneiro conhece pelo menos um caso que considera emblemático: segundo ele, dezenas de casas foram construídas sobre no mínimo cinco adutoras na Avenida Martin Luther King Jr, entre a Rua Monsenhor Félix e a Estrada Coronel Vieira, em Irajá, nos anos 80.

— É um trecho de quase 300 metros de construções irregulares. As ocupações ocorreram após as obras para a implantação da Linha 2 do metrô, que exigiram o remanejamento das adutoras, sobre as quais casas foram erguidas — disse Carneiro.

Sobre o acidente em Campo Grande, o engenheiro não soube dizer se as casas do Conjunto Habitacional Votorantim que foram atingidas estão ou não em situação irregular. A Secretaria municipal de Urbanismo foi procurada, mas não informou se as construções são regulares.

Carneiro, no entanto, acredita que o desgaste da tubulação pode ter contribuído para o problema, porque as instalações são da década de 60, quando nem sequer era exigido licenciamento ambiental de obras do porte de adutoras.

— Dificilmente essas adutoras tiveram uma manutenção adequada ao longo dessas décadas, porque isso implicaria cortar o fornecimento de água para uma grande parte da cidade por pelo menos cinco dias — estimou Carneiro.

A Cedae informou que move várias ações para tentar remover construções irregulares feitas em suas instalações, um problema que não se limita às áreas mais carentes. Uma das ações tenta retirar casas de um reservatório no Morro da Viúva, no Flamengo.

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