Com justa razão, o salão do 25° andar se vestiu de gala dia 30 de julho para receber sócios, funcionários e convidados. Além do exercício permanente da arte do encontro na comemoração mensal dos aniversariantes de julho, o tradicional almoço reuniu as chapas que concorrem à eleição para renovação do terço do Conselho Diretor para o triênio 2013/2016.  Também serão eleitas as comissões executivas das Divisões Técnicas para o período 2013/2015.  Em clima fraterno e festivo as chapas foram apresentadas pelo conselheiro Cesar Duarte Pereira e pelo membro do Conselho Editorial Edson Monteiro.

Representando a chapa "Clube de Engenharia", Cesar Duarte Pereira afirmou: “A mensagem que a chapa "Clube de Engenharia" propõe para essas eleições e para toda a sua militância é da valorização da engenharia brasileira em seus mais diversos segmentos de atuação, seja na indústria, seja na universidade, na área pública ou privada. O que assistimos hoje é a degradação da engenharia brasileira em detrimento de projetos que, via de regra, vêm de fora acabados, roubando vagas de engenheiros e projetistas brasileiros e equipes inteiras que já tivemos há 20 ou 30 anos. Na Petrobras, depois de criarmos mais de 5.000 empresas brasileiras de fornecedores de engenharia, insumos e equipamentos, hoje este número não chega a 500 e os projetos vêm majoritariamente de fora. Isso tudo em desserviço ao país, à soberania, à engenharia e à criação de tecnologia brasileira capaz de fazer do nosso país soberano e senhor do seu destino. Proponho que ambas as chapas entrem com ação judicial para o cancelamento do leilão de Libra do Pré-Sal. São iniciativas como essas, reais, concretas, que farão o Clube de Engenharia voltar a ser protagonista na defesa da nossa soberania”.

Em nome da chapa "Clube de Engenharia Unido" (CEU) falou Edson Monteiro: “Talvez não consigamos mudar a decisão, mas temos que ter a consciência de que não concordamos com o Leilão de Libra. Há uma coerência programática no Clube de Engenharia que alcança as duas chapas. A entidade sempre entendeu e lutou para dispor o Brasil de absoluta soberania na gestão de suas riquezas naturais. Na sua infraestrutura, nas suas empresas, que são fundamentais para a expansão tecnológica e industrial e de empregos de qualidade, dentre esses os empregos dos engenheiros. O Clube entende que este é o caminho mais rápido para o desenvolvimento. Quando lemos os programas das duas chapas, vemos que o Clube só tem uma política. Essa eleição não é política, porque politicamente pensamos da mesma forma. Qual a diferença, então? Há uma diferença entre política e exercício do poder político e nossa diferença está aí. E é uma questão de fé, de autoconfiança. Nós achamos que somos capazes de exercer a mesma política defendida por todos os nossos colegas, fazer com que o Clube de Engenharia alcance poder de influência sobre as decisões maiores do interesse do povo brasileiro”.

 

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