Diretores do Clube de Engenharia e Conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro estiveram na terça-feira (13) no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em implantação em São João da Barra (RJ). O grupo, formado por 13 engenheiros, acompanhou de perto a evolução da obra, e constatou que ela segue dentro do cronograma e avança obedecendo aos mais rigorosos padrões de engenharia. Durante a visita, eles puderam conferir vídeos com o método construtivo utilizado no empreendimento desenvolvido pela LLX.
De acordo com Luiz Carneiro, Diretor do Clube e representante do Conselho do CREA-RJ, a visita foi solicitada para que integrantes pudessem conhecer de perto o empreendimento. “Este é um projeto de excelência. Nunca houve uma iniciativa como essa no país e todos nós engenheiros estamos satisfeitos de poder compartilhar informações sobre a construção do Superporto”, destacou. Além de Carneiro, também visitaram o empreendimento o conselheiro Alcides Lyra e os associados Humberto Fortuna de Mendonça, Milton Lima, Oswaldo Soares de Almeida Filho, Sérgio de Aquino e Gilberto Pinto, entre outros.
A obra, que atualmente possui cerca de 6 mil trabalhadores, segue em ritmo constante e dentro do cronograma, com início de operação previsto para o final deste ano. No TX1 (terminal offshore), que movimentará minério de ferro e petróleo, os engenheiros estiveram na ponte com 3 km de extensão e no píer (com 2 berços de atracação) de minério de ferro, além de avistarem o píer de rebocadores, o canal de acesso e a bacia de evolução – todos já concluídos. A comitiva visitou ainda a área de montagem e instalação de máquinas no terminal de minério de ferro.
O grupo também acompanhou a construção dos caixões de concreto que irão compor o quebra-mar. Tecnologia inovadora no Brasil, a construção de quebra-mar com caixões é comum na Europa e na Ásia. Com este método, além da redução de pedras, é possível utilizar o próprio quebra-mar como píer para atracação de navios. O quebra-mar do TX1, por exemplo, também será utilizado como terminal para movimentação de petróleo.
Nove dos blocos que serão utilizados na construção do quebra-mar foram trazidos do Porto de Algeciras, na Espanha, para o Rio de Janeiro. Eles foram transportados entre os meses de maio e junho, em uma das maiores operações já realizadas no mundo com esse fim. A dragagem e o lançamento das pedras de preparação para as fundações dos demais blocos estão em andamento.
Já no TX2 (terminal onshore), o grupo percorreu as obras para construção do canal de acesso, que começou a ser construído em 2011 e atualmente conta com quase 6 km de extensão, 300 metros de largura e 14,5 metros de profundidade. No total, ele terá 6,5 km de extensão, 13 km de cais, 300 metros de largura e profundidade que varia entre 10,5 e 18,5 metros. Os engenheiros também visitaram o Kugira, maior dique flutuante do mundo, que está no Superporto do Açu produzindo os caixões que estão sendo utilizados na construção do quebra-mar.
O grupo acompanhou as obras de construção do cais de apoio offshore iniciadas neste ano. Atualmente, 3 guindastes com capacidade para movimentação de até 250 toneladas estão sendo utilizados nestas edificações.
Para Luis Osório, diretor de engenharia da LLX, a visita da comitiva do Clube de Engenharia é de grande importância. “É uma honra receber os representantes do Clube de Engenharia e do CREA no empreendimento de tão grande importância para a Engenharia nacional. Compartilhamos informações sobre a obra e métodos construtivos, demonstramos nosso comprometimento na construção do Superporto do Açu e nosso orgulho em estar à frente desta obra que deixará o nome de Eike Batista ligado a um grande salto de desenvolvimento regional e da estrutura de logística de nosso Estado e consequentemente do Brasil”, informou. Entre os executivos da LLX que receberam os visitantes do Clube nas obras do porto estavam o Gerente de Engenharia, Ricardo Machado; o P.M.O, Rodrigo Garcia e o Gerente Geral de Sustentabilidade, Aljan Machado.
Veja AQUI o vídeo explicativo sobre o Porto do Açu divulgado pela LLX.