Mais uma crise na nossa engenharia

Por Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia,
publicado na editoria de Opinião do Jornal do Commercio em 02 de julho de 2015

A engenharia brasileira está mais uma vez com problemas. Foram muitas crises nos últimos 50 anos e posso dizer isso de cadeira porque acompanhei todas elas. Sei que não nos serve de consolo, mas pelos resultados da última avaliação do PIB, a engenharia é apenas mais um setor da nossa indústria que vai muito mal.  Além disso, estamos em um momento delicado, em que o mercado se abre para a concorrência internacional e numa fase em que grandes empresas de engenharia estão sendo indiciadas em processos por relações supostamente ilegais com o governo e empresas públicas, reduzindo o ritmo de sua operações e demitindo.

 

A agropecuária continua a sustentar o país e traz alívio à conjuntura econômica. Com números positivos, emplaca mais uma safra recorde e garante também nossas exportações de carnes e frango. Diversos outros itens do nossa indústria de produção vão de mal a pior. Sua recuperação, dizem os economistas, depende do retorno da confiança dos investidores, não apenas no âmbito internacional, mas também no meio empresarial brasileiro que anda temeroso e não vê garantias de um futuro promissor. Há que se fazer o impossível para reconquistar os capitais estrangeiros e reanimar a economia nacional. 
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Clube, em audiência na Anatel, contribui
para novos avanços da banda larga pública

A Divisão Técnica de Tecnologia da Informação (DETI), do Clube de Engenharia, participou, ao lado de entidades parceiras, da audiência pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a renovação dos contratos do Serviço Público de Telefonia Fixa (STFC). Realizada no último dia 26 de junho, no escritório da agência, em Brasília, a audiência foi transmitida pela rede interna da Anatel. Entre as pautas apresentadas estão o atendimento a localidades com mais de 300 habitantes; prazos de instalação de acessos; atendimento do AICE; densidade de TUPs; postos de serviço; saldo de metas para execução de backhauls, modelo de financiamento de universalização; simplificação regulatória, além da ampliação de ônus contratual, critérios de reajuste contratual e qualidade, entre outros pontos.

 

O Clube de Engenharia, que já havia encaminhado sugestões para o texto da Consulta Pública, reforçou suas posições na audiência em dois pronunciamentos de Marcio Patusco, chefe da DETI e diretor do Clube. Representando também o Instituto Telecom, Patusco destacou, entre outros pontos, que “por ser uma prática costumeira, o subsídio cruzado acaba tornando difícil a avaliação da situação da saúde financeira do serviço prestado isoladamente”. Patusco lembrou que, em diversos países, como os Estados Unidos, a banda larga é considerada um serviço tão essencial quanto o fornecimento de água e luz. No Brasil, o assunto é tratado de forma diferente. “Segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), no documento TIC Domicílios e Empresas, existem deficiências de atendimento banda larga em todas as regiões do país, especialmente nas regiões de menor poder econômico. As concessionárias não vêm demonstrando interesse no atendimento de banda larga nessas áreas de menor interesse financeiro. Em recente estudo, a Comissão de Ciência Tecnologia e Inovação do Senado Federal, criou o Projeto de Lei PLS 431/2014, estabelecendo o serviço de banda larga como sendo prestado em regime público, de forma a promover adequadamente sua universalização”, destacou Patusco.

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