Pedro Celestino faz defesa intransigente da engenharia brasileira na Globo News

O futuro da engenharia, crise econômica, Petrobras e desemprego foram alguns dos temas abordados em entrevista que Pedro Celestino, candidato único à presidência do Clube de Engenharia, deu ao jornalista Mario Sergio Conti, às 23h desta quinta-feira, 16 de julho, na Globo News. Questionado no programa Diálogo sobre as perspectivas, a partir da atual crise envolvendo a operação Lava Jato, Pedro foi enfático ao registrar a importância da engenharia brasileira na construção do país e os riscos reais da perda de nosso patrimônio tecnológico.

“O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem extensão territorial, recursos naturais e população. Isso faz com que tenha que ter, obrigatoriamente, um projeto nacional. É isso que está em jogo agora. O combate à corrupção é de todos, não só no Brasil. Em outros países, as empresas foram punidas com multas pesadíssimas, os responsáveis, após o processo legal, foram punidos também, mas as empresas foram preservadas. As empresas são patrimônios desses países. Nós corremos o risco, se esse setor for desmontado, de perder o patrimônio tecnológico acumulado ao longo de 60 anos e um milhão de empregos”.

Certo de que hoje existe, sob o argumento do combate à corrupção, a intenção deliberada de destruir a capacitação tecnológica brasileira, Pedro resgatou a história da Petrobras, responsável pela descoberta das maiores reservas de petróleo no mundo nos últimos 30 anos, que tem todas as condições de ser a âncora do desenvolvimento industrial brasileiro moderno, como uma enorme geradora de empregos e responsável também pela crescente capacitação técnica do país.

“Há dez anos o país não tinha engenheiros na faixa de idade de 30 a 35 anos capacitados a gerir empreendimentos de grande porte. Esse processo, que fez com que as escolas de engenharia voltassem a ser procuradas e a engenharia voltasse a ter prestigio foi abruptamente paralisado, seja pela operação Lava Jato, seja por uma política econômica que só vê o aspecto financeiro e não vê o aspecto da manutenção do investimento. Que se puna os responsáveis que se puna as próprias empresas, mas que não se as destrua. Porque se as destruímos não teremos condições de construir o Brasil, ou seremos pasto das empresas estrangeiras”, afirmou.

CLIQUE AQUI para ver a entrevista na íntegra.

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