O presidente do Clube de Engenharia publicou neste fim de semana dois artigos no blog “Tijolaço” rebatendo os argumentos publicados no jornal Valor com críticas à Petrobras. Os autores, ex-membros do Conselho de Administração da Petrobras, ambos representando acionistas minoritários, predominantemente estrangeiros, alimentam o propósito de ver o Pré-Sal ser “capturado pelas petrolíferas privadas mundiais”. Defendem, ainda, saídas “para o equacionamento da situação financeira da Petrobras, tendo, como sempre, a visão de mercado” e apontam como caminho para o país a tarefa de “reinventar a Petrobras”. Publicamos a seguir as respostas e os argumentos de Pedro Celestino postados dias 12 e 13 de março pelo jornalista Fernando Brito.

A hora de defender a Petrobras

A partir da correta decisão do Governo federal em 2010, de mudar o regime de exploração do Pré- Sal, quando se atribuiu à Petrobrás a condição de operadora única, com percentual mínimo de 30% de participação nos blocos, a empresa passou a ser alvo de sistemática campanha para desqualificá-la e desvalorizá-la. Artigos como o publicado no jornal Valor em 22 de janeiro último, sob o título “A hora da verdade – reinventar a Petrobras” têm esse propósito, para que o Pré-Sal possa ser capturado pelas petrolíferas privadas mundiais. Basta observar a euforia do CEO da Shell diante da notícia que o Governo estaria disposto a flexibilizar as regras de exploração do Pré-Sal.

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A Petrobras deve? Deve porque tem petróleo para tirar

O aparelhamento de parcelas da Petrobrás, empresa constituída por mais de 80 mil profissionais concursados, é crítica que conduz inevitavelmente à exigência de atestado ideológico (neoliberal) para a assunção de qualquer cargo de direção na empresa. Não cabe em regime democrático, como ainda é o nosso.

Em seguida, os articulistas passam a dar sugestões para o equacionamento da situação financeira da Petrobras, tendo, como sempre, a visão de mercado. Não levam em conta o que está ocorrendo no setor petrolífero mundial, em virtude do jogo geopolítico das nações hegemônicas ocidentais nas regiões grandes produtoras de óleo e gás, principalmente no Oriente Médio, situação que apresenta sinais evidentes de instabilidade. Qualquer estimativa que se faça quanto à evolução desse quadro está carregada de incertezas.

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Leo Heller, relator  da ONU para a Água e Saneamento no Clube de Engenharia

No dia 27 de abril o Clube de Engenharia receberá Leo Heller, relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito à Água e Saneamento. Eleito para o cargo entre cerca de vinte nomes, o engenheiro, professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais, defende o acesso à água como um direito básico, principalmente em países mais pobres e em desenvolvimento. Em sua palestra, que começará às 18h, no auditório do 25º andar, Heller abordará temas como os desafios do Brasil na busca pela universalização da água e esgoto. A palestra será transmitida ao vivo pela Web TV do Clube. 

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