Informe 09/05 - Matéria do Portal do Clube de Engenharia repercute na blogosfera/Internet das Coisas

Matéria sobre inovação do Portal
do Clube de Engenharia repercute na blogosfera

A matéria “O panorama do Brasil nas áreas de inovação e produção científica” publicada na sexta-feira, 6/5, no Portal do Clube de Engenharia, foi republicada no blog do jornalista Luis Nassif nesta segunda-feira, 9/5. O texto traz reflexões sobre os cortes no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que esse ano alcança um patamar que representa menos da metade do que dispunha em 2015. Enquanto isso, por questões culturais e, segundo o diretor da Coppe/UFRJ, Edson Watanabe, de confiança e educação, o país não consegue transformar produção acadêmica em inovação. Veja abaixo um trecho da matéria.

O panorama do Brasil nas áreas de inovação e produção científica

O Plano Brasil Maior trouxe a inovação para a luz dos refletores. O documento lançado em agosto de 2011 com a Política Industrial do Governo Dilma tinha a inovação como uma de suas bases e o objetivo claro de “consolidar o sistema nacional de inovação por meio da ampliação das competências científicas e tecnológicas e sua inserção nas empresas”. Tratou-se da reafirmação do que já vinha sendo buscado antes, tanto na Política de Desenvolvimento Produtivo, de 2008, quanto na Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, de 2004, ambas tendo a inovação como um de seus pilares centrais.

O resultado prático desse investimento em inovação ainda parece incerto. Nos últimos dois anos, o pedido de registro de patentes no país acumulou uma queda de 8%, anulando o crescimento dos anos anteriores. O ano de 2016 não começou como um ano bom para o setor. Com o corte de 25% no orçamento, anunciado no fim de março, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação perdeu 1 bilhão de reais. O que restou da verba, cerca de R$ 4 bilhões, é inferior à metade da verba recebida em 2015, de 8,2 bilhões. Esse cenário de desinvestimento já encontra um setor que luta contra dificuldades que não conseguiu superar na época em que os investimentos eram altos.

Segundo o diretor da Coppe/UFRJ, Edson Watanabe, os impactos no futuro não são totalmente mensuráveis hoje. “O que é claro para nós é que o impacto dessa queda virá mais à frente porque o que iremos produzir em cinco anos será resultado das pesquisas de hoje. O KC390, por exemplo, avião que a Embraer acaba de colocar no ar, é resultado de um investimento que começou em 2009. Se tivesse sido cortado lá atrás hoje não haveria avião”.

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Desenvolvimento nacional aposta na Internet das Coisas

Lâmpadas que acendem e apagam em horários programados ou quando o dono ativa pelo smartphone, fechaduras que abrem e fecham portas remotamente, tomadas que ligam e desligam por comando de smartphone, sem deixar os aparelhos em standby. São produtos que já existem no Brasil e fazem parte da internet das coisas (Internet of Things ou IoT, em inglês).

De acordo com levantamento da Schneider Electric, a internet das coisas está presente em 53% das companhias brasileiras, deixando o país no mesmo patamar de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Rússia e China. A rápida expansão para a internet das coisas é prevista com base no que aconteceu com os eletrônicos que se conectam à internet: há pouco mais de dez anos havia cerca de 200 milhões de aparelhos conectados. Hoje, com os diversos tipos de dispositivos móveis, já são mais de 10 bilhões de aparelhos. A consultoria International Data Corporation (IDC) prevê que, até 2020, o número de coisas conectadas no Brasil, no conceito da internet das coisas, vá dos atuais 140 milhões para 400 milhões. No mesmo ano, a internet das coisas deve movimentar sete bilhões de dólares no país.

“Internet das coisas” é o conceito utilizado para objetos e serviços que se otimizam com o uso da internet. Com o plano de elaborar políticas públicas para alavancar e diagnosticar as possibilidades e demandas no setor, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) recebe, até o dia 09 de maio, propostas de estudos técnicos com plano de ação a respeito.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra no Portal do Clube de Engenharia.

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