Sócios se reúnem e apoiam a noite do xadrez


Sócios do Clube de Engenharia e seus convidados puderam confraternizar  em 20 de julho, no 19º andar do Clube de Engenharia na “Noite dos sócios com xadrez”. O evento teve início com a palestra do sócio Richard M. Stephan, “Como o xadrez convém ao engenheiro”, além de “comes e bebes” na sala aberta especialmente para os que desejassem jogar. Também se fez presente no encontro o mestre de xadrez Ricardo Teixeira, hexacampeão carioca individual.

O engenheiro Richard Stephan, apesar de conhecer o xadrez desde a infância, somente depois de adulto começou a jogar, como hobby, por volta do ano 2000. “Na época, os programas de computador começaram a vencer os campeões de xadrez. Aquilo, para mim, foi ótimo, porque eu achava, quando perdia uma partida, que era burro. Mas vi que não, porque se o computador joga xadrez não é uma coisa de inteligência”, revelou. A constatação também o levou a tentar olhar o jogo pela ótica da engenharia e a avaliar como o uso de método nos movimentos pode levar à vitória. Sistematizou as informações e escreveu o livro Xadrez sem Mistério, que imprimia e xerocava na gráfica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até encontrar uma editora. A segunda edição, lançada em 2014, estava à venda no evento do Clube.

Xadrez e engenharia

Segundo Stephan, existe uma série de motivos pelos quais o xadrez pode interessar ao  engenheiro. “O xadrez é interessante ao engenheiro porque é preciso exercer a humildade de reconhecer que errou. Não se perde a partida por azar, porque o juiz arbitrou errado... Você errou. Você tem que se organizar em termos de tempo, porque o xadrez se joga com relógio, tem que ser disciplinado, tem que encadear o raciocínio e ter um planejamento. São habilidades necessárias no exercício profissional do engenheiro. É um exercício útil, mas tem que ser um exercício sem pressão”, conclui.

O conselheiro Luiz Carneiro, que prestigiou o evento, frequenta a sala de xadrez desde os anos 80. O jogo o atraiu para o Clube, e só depois se tornou sócio. Para ele, esse tipo de evento é ideal para a volta da tradição: “Eu acho a iniciativa muito boa, para incentivar o jogo para sócios e não sócios”.

Perspectiva para eventos futuros
A “Noite de sócios com xadrez” atraiu cerca de 20 pessoas, e segundo César Drucker, à frente da Diretoria de Atividades Culturais e Cívicas, foi atingido o objetivo de saber dos sócios quais as atividades futuras que lhes interessariam vivenciar no Clube de Engenharia. Após ouvir a voz dos sócios, a diretoria trabalha a possibilidade de organizar mais eventos que promovam reuniões de caráter cultural, como exposições, encontros com música, cinema, e, obviamente, o xadrez.

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