Reencontros e debates sobre o papel do Clube no primeiro dia de eleições
O exercício democrático do voto, tradição máxima no calendário cívico e social do Clube de Engenharia, teve início nesta tarde de quarta-feira, no 24º andar do Edifício sede Edison Passos. Como de costume, os que compareceram para escolher os seus representantes no terço do Conselho Diretor, triênio 2016-2019, estimulados pela campanha, criaram os necessários espaços para debater propostas e projetos para a construção de um país soberano.
Segundo Mariano de Oliveira Moreira, representante e candidato da chapa Engenharia e Desenvolvimento, os membros que passarão a integrar o Conselho Diretor terão grande responsabilidade nos próximos anos. “Espero compromisso de todos com o programa que vem sendo implementado pela diretoria. Principalmente no momento difícil que o Brasil vive são necessárias contribuições com ideias, muito esforço e trabalho em defesa da soberania, da democracia e da engenharia nacional”.
Fernando Corrêa Lima, representante da chapa Novo Clube de Engenharia, destaca a importância de trazer novos associados ao conselho. “Nossa principal bandeira é a renovação. É bom para atrair o engenheiro jovem. O Clube precisa disso. Nós temos as maiores cabeças pensantes, os maiores engenheiros do Brasil. Agora precisamos trazer os jovens para absorver essa experiência”, defendeu.
Sebastião Soares, 1º vice-presidente, destacou que, responsável pelo posicionamento político do Clube, o novo conselho deverá nortear a entidade em período de crise política de grande magnitude e intensidade. “Eventos preocupantes acontecem, não só no poder executivo como no legislativo e no judiciário. Nem mesmo sabemos a dimensão dessa crise. O momento é de transição e o Conselho Diretor desta casa, ao longo da história, passou de forma positiva por momentos delicados, como a proclamação da República, pelo encilhamento no governo de Campos Sales, pelo suicídio de Getúlio, pelo Golpe de 64. É uma grande responsabilidade e o Conselho que está sendo eleito não só terá de sustentar a tradição, mas de dar também sua contribuição para o desenvolvimento do país, para as empresas de engenharia e para a própria democracia”, afirmou Sebastião Soares.
O pleito eleitoral de 2016 também marca a primeira eleição da vigésima divisão técnica especializada. A recém-criada DTE de Petróleo e Gás nasceu a partir da divisão técnica especializada de Energia (DEN) e, ao lado das DTEs de Estruturas (DES) e Recursos Minerais (DRM), terá sua comissão executiva eleita ao longo desses três dias. “No Brasil, os setores de energia elétrica e de petróleo têm uma pequena interface na questão do gás natural, mas não é relevante do ponto de vista da energia elétrica, apenas complementando a geração hidrelétrica. Nesse cenário, a criação de uma DTE de Petróleo e Gás, mantendo a DTE de Energia, faz todo sentido. A DPG será bem-vinda e terá muito trabalho”, concluiu o 1º vice-presidente.
Amanhã, quinta-feira, o Clube revive o tradicional Coquetel dos Remidos a partir das 15h30 e o pleito será aberto às 12 horas e encerrado às 20. Sexta-feira é o último dia para votar.
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