Esta edição da Engenharia em Revista cobre o final de 2024 e o início de 2025, período no qual ocorreram três eleições que nos dizem respeito diretamente. No Brasil, novos prefeitos nos 5.471 municípios e a eleição da nova diretoria do Clube de Engenharia. No mundo, a volta do republicano Donald Trump à Casa Branca.
Com sua vitória no voto popular e maioria nas duas Casas legislativas dos EUA, Trump é uma aposta à direita com possibilidade de influenciar as futuras eleições em todo o mundo. Já no Brasil, as eleições municipais trouxeram novas configurações políticas, algumas já esperadas e outras surpresas, que poderão alterar o quadro político do país em 2026. E, para nós, no Clube de Engenharia Brasil, a vitória por uma maioria de 72,7% da Chapa Engenheiros Unidos do Brasil mostrou um verdadeiro espírito de união, tão necessário ao país e ao Clube. Um pleito que contou com o apoio do então presidente Márcio Girão, que abriu mão de concorrer à reeleição para o apoiar uma chapa de conciliação.
É nesse contexto de união que o Clube de Engenharia busca integrar esforços para a retomada do desenvolvimento do país. Para 2025 temos um Plano de Ações que, a despeito dos fantasmas do dito “mercado”, apresenta uma visão otimista. Baseamos nossa expectativa em aspectos concretos, como a redução do desemprego, o aumento do consumo e da renda e controle da macroeconomia. São fatores que têm potencial para impulsionar a engenharia e a indústria, por meio da Nova Indústria Brasileira, capitaneada pelas agências de crédito, como o BNDES e a FINEP, que preveem vultosos aportes, de centenas de bilhões de reais em projetos por todo o país.
São aspectos positivos que dão suporte à defesa da democracia frente às ações de saudosistas da ditadura. O ano de 2024 contou com medidas firmes do STF, por meio do ministro Alexandre de Moraes, para identificar e punir aqueles que tentaram o impedimento da posse do governo eleito em 2022. Chegaram a tramar os assassinatos do presidente Luís Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e o do próprio ministro Moraes. Foram criminosas maquinações encabeçadas por autoridades de alta patente das Forças Armadas e de órgãos de segurança governamental, e que poderiam ter modificado profundamente o futuro da democracia do país.
Neste momento, a diretoria do Clube de Engenharia reforça os compromissos com busca pela consolidação da economia nacional, geradora de melhores condições de vida para nossa população, e em defesa da democracia contra arroubos ditatoriais.
A todos nossos verdadeiros votos de um ano ÍMPAR, onde as expectativas positivas sejam as vencedoras!
