Na última quinta-feira (16/05), o Clube de Engenharia recebeu o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rafael Nunes, para o debate Planejamento Ambiental e Utilização de Geotecnologias. Falando sobre cartografia, geoprocessamento e sistemas de informações geográficas, Rafael demonstrou a importância dessas tecnologias para a sustentabilidade. O geoprocessamento trata a formação geográfica através de cálculos matemáticos que podem ser utilizados de diversas formas para proteção do meio ambiente.

Segundo Rafael, as geotecnologias possibilitam a análise e percepção espacial dos fenômenos naturais, a projeção e visualização de cenários futuros e cruzamento de informações quantitativas e qualitativas. Através do geoprocessamento, as decisões sobre planejamento e direcionamento de ações – tanto do estado como da iniciativa privada – são facilitadas. O uso de técnicas de geoprocessamento voltados para análise de bacias hidrográficas, por exemplo, tem se mostrado como recurso indispensável para resultados mais detalhados.

Com mais recursos para realização de planejamento ambiental, as ações para sustentabilidade são favorecidas, já que os dados obtidos relacionam-se desde o uso e ocupação do solo até bacias hidrográficas, distribuição populacional, área verde etc. Com a aplicação de geotecnologias voltadas para a gestão ambiental em florestas, por exemplo, tem-se maior controle de áreas desmatadas e das preservadas. “Podemos usar recursos parecidos para controle de áreas como a Floresta da Tijuca, por exemplo”, explicou o palestrante.

Rafael falou também sobre o Sistema de Análise Geo-Ambiental (SAGA), criado pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Jorge Xavier. “O sistema SAGA é um software 100% nacional, desenvolvido pela equipe do professor Xavier desde 1983. Foi um expoente na área e contribuiu muito para o desenvolvimento de tecnologias futuras”, afirmou.

Para assistir a palestra completa, clique aqui.

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