As ações do Clube de Engenharia no cinquentenário do golpe não são apenas um meio de manter viva a lembrança do horror dos anos de chumbo, mas também de assegurar que o estado de alerta siga existindo. O presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, foi palestrante no Conselho Diretor do dia 12 de maio de 2014 e apontou a continuidade de práticas antidemocráticas, como a recente Lei anti-terrorismo. “Tortura e desaparecimento não são passado. Trata-se de uma espécie de presente que não quer passar. E a resposta não é baixar pacote anti-terrorismo no congresso nacional ou pré-criminalizar manifestações com objetivo político imediato. É claro e evidente que determinados segmentos sociais, os mesmos que saudaram o golpe com lenços brancos em 1º de abril de 64, são aqueles que clamam por sangue, por punições, por direito penal. Esse é um dos legados que a Ditadura nos deixou”, denunciou.
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