O Clube de Engenharia – BR, fundado em 1880, durante o Império, no Rio de Janeiro, é uma entidade nacional que se caracterizou por sua luta pelos problemas que envolvem o país e seus cidadãos. Dentre as quais ressalto “as diretas já”, dentre outras contra o escravagismo, o racismo e a Soberania da Nação Brasileira.
O Clube se notificou por excelentes presidentes que alçaram o Ministério Público, como Hélio de Almeida, Maurício Joppert da Silva, sem nos esquecermos de Edison Passos, Octávio e Plínio Cantanhede de Almeida, André Gustavo Paulo de Frontin e Hildebrando de Araújo Góes Filho.
Vivos e ativos são memoráveis, Fernando Uchôa, Raymundo de Oliveira, Agostinho Guerreiro, Renato Almeida, Heloi Moreira, Pedro Celestino e Márcio Girão.
Todos estão unidos, para continuar a luta por eles desenvolvida e para ajudar-me nas questões para as quais não posso prescindir das capacidades de cada um, de suas probidades, competências e disposição para o embate que hoje é decisivo:
– PELA RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO do nosso país para a qual a ENGENHARIA É A MOLA MESTRA pois:
“Não há desenvolvimento sem
engenharia e
Não há engenharia sem desenvolvimento”
Este é, e será, o cerne de nossa luta de hoje, e sempre será o objetivo maior. Estamos na hora de traçar uma linha de ação nacional, visando os interesses soberanos da nação brasileira e o importante papel da Engenharia no exercício dessa retomada do desenvolvimento no país.
Assim, problemas como os que vivemos no Rio Grande do Sul serão, sem dúvida, temáticas para cuja assistência e solução o Clube de Engenharia tem que tê-las em pauta.
A prevenção das catástrofes no país é um assunto nacional que deve também estar em nossas agendas. O custo da prevenção é enormemente inferior (2 a 10%) do que vai se gastar na mitigação, após a ocorrência da catástrofe, sem falar nas perdas de vida e de patrimônio, notadamente dos menos favorecidos.
A luta em defesa do Petróleo Nacional, da energia, do saneamento (principalmente o básico), da habitação popular e da mobilidade urbana devem estar na linha de ação direta de uma entidade nacional, como o Clube de Engenharia-Brasil, de braços dados com a AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras) e outras entidades afins.
A defesa dos interesses soberanos dos engenheiros e das empresas de engenharia, está também em pauta e precisamos ter conosco as respectivas Associações e Sindicatos como a AEERJ, o SENGE, o FISENGE, o sistema CONFEA/CREA/MÚTUA, dentre outros.
Para essa luta alcançar sucesso proclamo a UNIDADE, ouvindo a todos e deixando de lado as críticas destrutivas, visando cumprir o nosso papel no cenário nacional.
Francis Bogossian