Novo Papa, nova ordem econômica nos comércios transnacionais, novas tensões entre grandes potências, conflitos internacionais, tensões crescentes no Oriente Médio, envolvendo o mundo onde vivemos!
Os últimos dois meses foram dominados pelo rearranjo de políticas comerciais, resultantes do Tarifaço errático proposto pelo Presidente norte-americano, na tentativa de “fazer a América grande de novo”. Trump ameaçou anexar o Canadá e a Groenlândia, rebatizou o Golfo do México, perseguiu e exilou imigrantes de forma brutal, proibiu a presença de estudantes estrangeiros em Harvard, e propôs tanto a construção de um resort na Faixa de Gaza quanto o uso do excedente da energia da Itaipu Binacional para alimentar a indústria de Inteligência Artificial americana.
De concreto, o que se viu foi a crescente desconfiança de todos os países, aumento do desemprego e da inflação nos Estados Unidos, enfraquecimento do dólar e um novo jato presenteado pela Arábia Saudita. A estabilidade volátil foi substituída por crescentes tensões geopolíticas. A multipolaridade cedeu espaço à busca por novos acordos bilaterais.
No campo comercial, as nações passaram a rever suas estratégias, como no caso do Brexit, das negociações entre a União Europeia e o Mercosul, e da aproximação da China com a América Latina. No Brasil, destacou-se o avanço do comércio compensatório entre os países do BRICS. O presidente brasileiro liderou comitivas de alto escalão à Rússia e à China, resultando em importantes acordos para o país, que podem mitigar os efeitos negativos do tarifaço americano.
Em meio a esse cenário de transformações e instabilidade global, a eleição de um novo Papa, com perfil carismático e conciliador, marcou um ponto de inflexão espiritual e político. Sua primeira fala, defendendo uma ética global baseada na justiça social, na sustentabilidade ambiental e na proteção dos migrantes, impactou significativamente as relações internacionais, ampliando a influência geopolítica do Vaticano neste novo contexto de reorganização mundial.
Assim, diante de um mundo em ebulição, marcado por tensões comerciais, rearranjos estratégicos e novas lideranças espirituais, seguimos acompanhando a complexa construção de uma nova ordem global, onde diplomacia, economia e valores humanitários se entrelaçam de forma cada vez mais decisiva.