O País mobiliza-se para as eleições municipais deste ano com bons indicadores macroeconômicos.
No ano de 2008, a expansão industrial conseguiu gerar mais de1 milhão de empregos e o PIB somou R$ 665,5 bilhões, apenas no primeiro trimestre.
A entrada de investimentos diretos no mercado brasileiro, alcançou US$ 34,6 bilhões ao longo de 2007.
Os tributos pagos entre janeiro e março deste ano somaram R$ 258,90 bilhões, correspondentes a 38,90% do PIB, mesmo após a extinção da CPMF.Mas apesar dos ótimos números apresentados, o dia a dia do brasileiro continua sendo o da violência, da falta de saneamento, habitação, transporte, educação e saúde.O nosso Rio de Janeiro cantado em prosa e verso, pouco consegue melhorar seus índices e vê com esperança, os grandes investimentos que estão sendo feitos e prometidos para os próximos anos.
O PETRÓLEO apresenta-se como “A NOVA ERA DO OURO”, pois aqui estão as maiores reservas em exploração e “O Pré -sal é nosso”.
O Estado do Rio de Janeiro deverá receber nos próximos três anos, R$ 94,8 bilhões em investimentos públicos e privados, dos quais 59% só no setor de petróleo e gás. As empresas do setor siderúrgico investirão R$ 8 bilhões no Estado, o que fará o Rio de Janeiro, o maior pólo siderúrgico do Brasil.
Concluir a usina nuclear de Angra 3, deverá trazer mais R$ 4,8 bilhões para o Estado. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade do Rio de janeiro, devem totalizar mais R$ 3,6 bilhões nos próximos três anos, recursos fundamentais para a estratégia de dar prioridade para obras na periferia e em comunidades carentes.
O trem-bala entre São Paulo e Rio parece que sairá do papel já que ao final de novembro o estudo de viabilidade será apresentado e a licitação deverá ser feita em abril de 2009. As obras do Arco Metropolitano do Rio começaram, e irão desafogar o trânsito da cidade do Rio de Janeiro, criar condições para a região metropolitana virar uma grande plataforma de logística e acelerar a transformação da Baixada Fluminense.
No entanto essas oportunidades vão aumentar e mudar a demanda por transportes públicos, habitação, educação, saúde e lazer, agravando a atual situação.
O Clube de Engenharia consciente de sua responsabilidade centenária, realizou o Seminário “Banco de Projetos”, reunindo governo, empresas e sociedade civil, para juntos oferecerem projetos que possam solucionar os principais problemas que afetam a população do Estado do Rio de Janeiro.
Constituímos o “Conselho Consultivo Estratégico do Rio de Janeiro” com a finalidade de integrar as principais entidades da sociedade civil organizada, com o poder público.Neste momento que oferecemos aos nossos futuros governantes municipais, nosso conhecimento, experiência e inteligência , conclamamos nossos associados a votarem em outubro, em candidatos que tenham compromisso com o desenvolvimento do estado do rio de janeiro, com a ética, com a honestidade e sobretudo, com o dever de atender aqueles da nossa sociedade, que ainda são desprovidos do mínimo para que sejam cidadãos.
A consolidação da Democracia depende de nossa participação e do nosso empenho não apenas pessoal mais coletivo de todos nós.
O Clube de Engenharia coloca-se a disposição desde já, dos candidatos que tenham o desejo de contar com a nossa permanente participação na discussão e solução dos problemas que temos a enfrentar, nessa cidade e nas demais que constituem o Estado do Rio de Janeiro.
A Diretoria