Evento contou com assinatura de parceria com o Reditus e entrega de medalhas
O Clube de Engenharia sediou na última quinta-feira (28) cerimônia em comemoração aos 150 anos da Escola Politécnica da UFRJ. No evento, houve o lançamento das medalhas comemorativas alusivas à fundação da Escola Polytechnica, e do Ensino Superior Civil de Ciências, Matemática e Engenharia, a partir do decreto nº 5.600, 25 de abril de 1874, bem como a assinatura de termo de cooperação com o Instituto Patrimonial Reditus, para apoio financeiro em projetos de alunos e de professores da instituição.
Um dos homenageados com a honraria foi o presidente do Clube, Francis Bogossian, que foi aluno e professor da instituição. Ele defendeu a integração da entidade, com a Politécnica e as empresas de engenharia.
“Não existe nação no mundo que possa prescindir do desenvolvimento. E o governo brasileiro vai retomar o desenvolvimento, certamente. O atual presidente está tentando, mesmo com as dificuldades. Não há desenvolvimento sem engenharia. Então para a retomada ou o desenvolvimento de uma nação, a engenharia é indispensável”, ressaltou Francis.
A cerimônia contou com a participação do reitor da UFRJ, Roberto Medronho, que exaltou a importância da Politécnica para a instituição, que, apesar de passar por uma crise financeira, vem obtendo avanços em grande parte à excelência dessa unidade. Ele citou como boa notícia a instalação, no Parque Tecnológico do Fundão, do Centro Brasil-BRICS de Inovação para Neoindustrialização, que começará a funcionar no ano que vem.
“Eu tenho a declarar que a UFRJ tem muito orgulho de ter uma das sociedades acadêmicas de relevo, uma de suas joias da coroa, que é a Escola Politécnica. Por tudo que ela fez, está fazendo e fará neste país. Nós, a UFRJ, nos orgulhamos muito de ums passado brilhante de luta em prol do desenvolvimento autônomo e nacional, do desenvolvimento social e das liberdades democráticas, que ainda não estão consolidadas”, declarou Medronho.
A mesa foi composta também pela deputada estadual Elika Takimoto (PT), autora do Projeto de Lei Projeto de Lei que institui a Escola Politécnica como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio.
“Hoje temos em torno de 5 mil alunos na Politécnica. Ou seja, ainda temos muitos engenheiros com muita qualidade para colocar nesse mercado para ajudar no desenvolvimento do país. Estamos num novo momento, num momento em que estamos sendo valorizados como cientistas e a engenharia está sendo colocada como algo fundamental para o desenvolvimento da nossa sociedade, do nosso país. Como professora de física licenciada entendo a importância da engenharia, da ciência, da inovação, da tecnologia para o nosso desenvolvimento”, destacou Elika.
Durante a cerimônia, o presidente do Instituto Reditus, Felipe de José Berger, e seu presidente do Conselho de Administração, Sidney Levy, assinaram junto com a diretora da Politécnica, Cláudia Morgado, acordo para apoio financeiro em projetos de alunos e de professores da instituição, concessão de bolsas aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e desenvolvimento de ações de mentorias e orientações acadêmicas, exercidas por professores ou ex-alunos. O instituto cujo nome quer dizer retorno ou retribuição em latim, é uma ONG formada, em sua maioria, por atuais e antigos alunos voluntários da UFRJ que procuram retribuir à sociedade pela educação pública de qualidade que tiveram.
